
Taxam-nos como rebeldes, não vamos negar, nós somos; mas me diga como não se rebelar diante de tantas injustiças? Sempre tentam nos enquadrar ao sistema, mas queremos resistir; há as ameaças das drogas, da prostituição e tantas outras coisas para nos derrubar, mas estamos firmes, em uma sociedade que, muitas vezes, é injusta conosco.
Os problemas econômicos também nos atingem; chega certa hora (hoje vejo que cada vez mais cedo) que temos de procurar um trabalho, ter uma renda, para quem sabe um dia poder ter um futuro melhor, quem sabe chegar na universidade, conseguir se manter nela, até se formar; assim poder fugir da miséria que atinge este país.
Mas, no mundo do trabalho, somos excluídos, ignorados. Quando conseguimos um ‘trampo’, não temos cargos altos, nem médios, só os baixos ou além dos baixos; somos peões das fábricas, a mão-de-obra barata, trabalhos pesados em meio da correria capital. Não somos valorizados, se eu não quiser há vinte que querem meu lugar. Isso é uma lástima; todo fim do dia quando chego em casa estou cansado de um dia estressante e pesado, estou devastado, e assim como vou raciocinar e estudar, pois terei que voltar tarde da noite para casa e no outro dia cedo, de madrugada, terei de ir trabalhar; e sem falar quando chega o final do mês, o salário que ganharei... No mínimo, o mínimo, é esse salário que ganho por trabalhar e ser explorado, e me questiono, e o sonho de estudar? Como?
Volto a casa no fim do dia cansado, desolado, com várias contas a pagar. Passo diante das vitrines e aquele tênis novo vai ter que esperar, e também aquele jeans legal. Meus amigos estão numa mesa de bar e eu ali, querendo ficar, mas não posso, não tenho nenhum ‘pila’, para uma latinha de ceva tomar. Volto para casa, tomo uma ducha, sento em frente da televisão e o que vejo? Desgraças, seqüestros, corrupção, e eu ali sentando diante da televisão, sonhando em um dia a minha vida melhorar, quando sou interrompido por um grito, de minha mãe que diz: "...menino! Já está tarde, vai dormir, amanhã cedo tu vais ter que acordar pra trabalhar". Não vejo a hora de tirar uma folga, para acordar mais tarde, jogar futebol e poder dar umas bandas com os amigos, pois no domingo e no próximo feriado tenho que trabalhar, esses dias já são para mim mais um dia de trabalho, e no final do mês, não vem a diferença das horas extras que tenho trabalhado.
É cruel, cruel a vida de um jovem que tem que trabalhar.Isso tem que mudar.
Os problemas econômicos também nos atingem; chega certa hora (hoje vejo que cada vez mais cedo) que temos de procurar um trabalho, ter uma renda, para quem sabe um dia poder ter um futuro melhor, quem sabe chegar na universidade, conseguir se manter nela, até se formar; assim poder fugir da miséria que atinge este país.
Mas, no mundo do trabalho, somos excluídos, ignorados. Quando conseguimos um ‘trampo’, não temos cargos altos, nem médios, só os baixos ou além dos baixos; somos peões das fábricas, a mão-de-obra barata, trabalhos pesados em meio da correria capital. Não somos valorizados, se eu não quiser há vinte que querem meu lugar. Isso é uma lástima; todo fim do dia quando chego em casa estou cansado de um dia estressante e pesado, estou devastado, e assim como vou raciocinar e estudar, pois terei que voltar tarde da noite para casa e no outro dia cedo, de madrugada, terei de ir trabalhar; e sem falar quando chega o final do mês, o salário que ganharei... No mínimo, o mínimo, é esse salário que ganho por trabalhar e ser explorado, e me questiono, e o sonho de estudar? Como?
Volto a casa no fim do dia cansado, desolado, com várias contas a pagar. Passo diante das vitrines e aquele tênis novo vai ter que esperar, e também aquele jeans legal. Meus amigos estão numa mesa de bar e eu ali, querendo ficar, mas não posso, não tenho nenhum ‘pila’, para uma latinha de ceva tomar. Volto para casa, tomo uma ducha, sento em frente da televisão e o que vejo? Desgraças, seqüestros, corrupção, e eu ali sentando diante da televisão, sonhando em um dia a minha vida melhorar, quando sou interrompido por um grito, de minha mãe que diz: "...menino! Já está tarde, vai dormir, amanhã cedo tu vais ter que acordar pra trabalhar". Não vejo a hora de tirar uma folga, para acordar mais tarde, jogar futebol e poder dar umas bandas com os amigos, pois no domingo e no próximo feriado tenho que trabalhar, esses dias já são para mim mais um dia de trabalho, e no final do mês, não vem a diferença das horas extras que tenho trabalhado.
É cruel, cruel a vida de um jovem que tem que trabalhar.Isso tem que mudar.