O que nós entendemos por utopia? Muitos vão pensar em algo impossível de acontecer, ou ainda um sonho, um ideal. Vivemos em um embate entre realistas e utópicos, onde uns aceitam o mundo como está, e outras que querem um mundo diferente. Mas o que é a utopia, de onde vem este termo. Vamos até o ano de 1515-16, onde Thomas More (1478-1535), filosofo inglês que cunhou a palavra pela primeira vez.
More, em sua carreira política e diplomática (na corte do Rei Henrique VIII na Inglaterra), observava com tristeza a corrupção, os abusos de poder, as injustiças, as leis inadequadas e distorcidas em favor dos poderosos, a vertiginosa pobreza em crescimento, da mendicância, da miséria e de todas as formas de exclusão social, elevando o máximo os índices de violência e de criminalidade. More após suas reflexões sobre estes problemas sociais, passa a sonhar com um mundo renovado e diferente. Em seu livro titulado Utopia (primeira vez que é usada a palavra), More cria um novo Estado, uma república ideal em que a propriedade privada e a moeda não existem, mas na qual seus habitantes seriam cidadãos com iguais direitos e deveres para todos. Utopia é uma ilha imaginária, onde o regime imaginado não exista lugar algum (do grego topos, lugar, e u, nenhum).
A Utopia com o passar dos séculos, o termo veio a somar dois sentidos, um positivo e outro negativo. O positivo, da generosidade, que sonha com algo radicalmente novo, dissolvendo o tradicional e o banal; o negativo, o impossível, que é perda de tempo pensar neste tema. Mas com o fim da propriedade privada, o crime, a miséria, a repressão, o sofrimento teriam um fim. Este é uma da base do projeto revolucionário de More, mas é também o projeto dos revolucionários modernos, sobre tudo os dos partidos de esquerda, no qual desejam uma sociedade mais justa.
More, por sua vez, foi influenciado pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C) e influenciou os filósofos Francês Rousseau (1712-1778) e o alemão Marx (1818-1883). Este último zomba do “socialismo utópico”, mas de certa forma tem muito em comum, pois ambos os regimes propostos (socialistas, comunistas) por estes filósofos, pregam o fim da propriedade privado, esta como culpada pela desgraça da sociedade. A verdadeira diferença talvez esteja na época de cada um, pois More estava vendo o capitalismo nascendo e Marx, viu o capitalismo já solidado, onde era mais fácil consolidar a sua teoria.
A obra utopia de Mores abriu portas para um novo horizonte para pensar a política e sociedade. Deu um retorno ao pensamento político de Platão, e ainda se encaminhou para fundar mais tarde outro segmento político que se chamará esquerda. A obra Utopia está fazendo 500 anos, mas ainda é uma obra bem atual, pois ainda vemos os mesmos problemas sociais de séculos atrás, e é uma obra que vale a pena ser lida, pois é de fácil entendimento (diferente de outras obras filosóficas), e nos mostra um novo modo de sociedade.
More, em sua carreira política e diplomática (na corte do Rei Henrique VIII na Inglaterra), observava com tristeza a corrupção, os abusos de poder, as injustiças, as leis inadequadas e distorcidas em favor dos poderosos, a vertiginosa pobreza em crescimento, da mendicância, da miséria e de todas as formas de exclusão social, elevando o máximo os índices de violência e de criminalidade. More após suas reflexões sobre estes problemas sociais, passa a sonhar com um mundo renovado e diferente. Em seu livro titulado Utopia (primeira vez que é usada a palavra), More cria um novo Estado, uma república ideal em que a propriedade privada e a moeda não existem, mas na qual seus habitantes seriam cidadãos com iguais direitos e deveres para todos. Utopia é uma ilha imaginária, onde o regime imaginado não exista lugar algum (do grego topos, lugar, e u, nenhum).
A Utopia com o passar dos séculos, o termo veio a somar dois sentidos, um positivo e outro negativo. O positivo, da generosidade, que sonha com algo radicalmente novo, dissolvendo o tradicional e o banal; o negativo, o impossível, que é perda de tempo pensar neste tema. Mas com o fim da propriedade privada, o crime, a miséria, a repressão, o sofrimento teriam um fim. Este é uma da base do projeto revolucionário de More, mas é também o projeto dos revolucionários modernos, sobre tudo os dos partidos de esquerda, no qual desejam uma sociedade mais justa.
More, por sua vez, foi influenciado pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C) e influenciou os filósofos Francês Rousseau (1712-1778) e o alemão Marx (1818-1883). Este último zomba do “socialismo utópico”, mas de certa forma tem muito em comum, pois ambos os regimes propostos (socialistas, comunistas) por estes filósofos, pregam o fim da propriedade privado, esta como culpada pela desgraça da sociedade. A verdadeira diferença talvez esteja na época de cada um, pois More estava vendo o capitalismo nascendo e Marx, viu o capitalismo já solidado, onde era mais fácil consolidar a sua teoria.
A obra utopia de Mores abriu portas para um novo horizonte para pensar a política e sociedade. Deu um retorno ao pensamento político de Platão, e ainda se encaminhou para fundar mais tarde outro segmento político que se chamará esquerda. A obra Utopia está fazendo 500 anos, mas ainda é uma obra bem atual, pois ainda vemos os mesmos problemas sociais de séculos atrás, e é uma obra que vale a pena ser lida, pois é de fácil entendimento (diferente de outras obras filosóficas), e nos mostra um novo modo de sociedade.