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Lei João Saldanha


(Venho através deste dizer, NÃO sou machista, e discordo deste modo de ser, escrevo este, pois esta entalado em minha garganta, políticas que, invés de incluir, excluem ainda mais o indivíduo).
João Saldanha era um moço de seus trinta e poucos anos, mirradinho que dá dó, com seus 1,66 de altura e pesando, 59 kg. É um cara quieto, sem muitos amigos, vivia na casa de seus pais no interior da fronteira de nosso Estado (estou falando aqui nosso Rio Grande Tchê). Seus pais têm uma vizinha, de nome Jurema, aparenta seus quarenta e poucos anos, uma mulher de 1, 78 de altura, possante, descendentes de imigrantes italianos, seu apelido nesta pequena cidade era a “Gringa encalhada”.
Jurema usava seu cavalo como seu transporte de locomoção, e por hobby, fazia coleções de relhos. Certo dia, o cavalo da Gringa encalhada (opa, Jurema, senão vão me condenar por Bullying), ultrapassa a cerca de divisão dos terrenos e vem pastar nos jardins da mãe do João Saldanha. Sua mãe uma senhora idosa, mal poderia se locomover, por culpa da osteoporose, e seu pai que estava no Boteco (bar) jogando um carteado, não perceberam o estrago que o bichano estava fazendo. Então João, criou certa coragem e foi bater na porta de sua vizinha, para comunicar o ocorrido e recolher o seu animal. Jurema o atendeu na porta de sua casa, e João retratou o ocorrido, a Gringa ficou louca por estarem atrapalhando seu sono, por culpa deste acidente, e começou a falar mal o pobre rapaz com palavras de baixo escalão. O rapaz com voz calma, meio submisso, pediu novamente para retirar o animal, foi quando um braço pesado em punhos com um relho veio em sua direção. Com a surpresa do golpe, João nada pode fazer bom não esqueçamos que o rapaz era um mirradinho, e Jurema uma senhora de seus 1,78 de altura e um braço de “torra”. O pobre João Saldanha apanhou de relho da Gringa, nada pode fazer. Em um momento conseguiu reunir força e empurrar Jurema para conseguir fugir.
Duas semanas após o ocorrido, chega à residência dos pais de João Saldanha uma intimação da Delegacia da cidade vizinha (pois sua cidade era tão pequena que nem delegacia havia), para João comparecer para prestar depoimento na Delegacia especial da Mulher. João Saldanha, não entendeu o motivo de tal intimação, mas mesmo assim apareceu no dia e hora prevista para prestar tal depoimento na delegacia. Para sua nova surpresa, sua vizinha, Jurema, a Gringa encalhada (e agora espancadora de homens), havia denunciado João por violência contra a mulher. João Saldanha foi a Fórum, condenado pela Lei Maria da Penha.
Perai, quem apanhou na história??? Quem agrediu e quem foi violentado???
Bom a Lei Maria da Penha foi criado para proteger a Mulher de maus tratos e violência contra ela, uma lei para proteger o sexo frágil. Sexo frágil???
Há sim diferenças entre os sexos, mas falar que, um dos sexos é frágil, para este que os escreve, se manifesta como descriminação. Há inúmeros textos e declarações pedindo a igualdade dos sexos, mas a uma Lei que protege somente um destes sexos e ainda se titula sexo frágil. Cadê a igualdade???
Falar que um dos sexo é frágil, é uma forma de descriminar a Mulher e toda sua história e conquista, lógico a muito para se conquistar, muitas barreiras para romper, mas se titular frágil, para mim é demais.
Frágil é o Homem (isso mesmo, você pode achar isso engraçado, !), mas, coloque o homem a ficar nove meses de gestação, o faz amamentar sua prole. A Mulher é guerreira, agüenta qualquer dor (não consigo me imaginar agüentado a dor do parto), e diz ainda que isso seja felicidade em ver um filho nascer. O Homem é frágil, ele que depende de uma Mulher para sobreviver, de quem ele nasce? Quem o alimenta? Quem o cria? A forte Mulher.
O Homem é tão submisso a uma cultura que, quando sobre algum tipo de agressão, principalmente de outro sexo, fica calado, para não sofrer preconceito do modismo do “Machismo”. A Mulher hoje tem voz, tem delegacia e direitos especiais, e que o Homem tem???
Para mim, todo ato de violência é crime, independente de sexo, idade, cor de pele e opção sexual. Houve violência, taxa este como crime. Agora criar lei para proteger este, ou aquele, sempre vai aparecer um vilão, o opressor, este sempre em sua maioria será o Homem. E quem irá proteger o Homem???
Quero dizer que, sou contra a qualquer forma de violência contra a Mulher, criança, raça ou homossexuais. Não vejo o Homem no centro do Universo, sou a favor de uma igualdade de gênero. Luto e acredito nisso. Mas vejo eu que, criando leis para defender uns, declarando estes como frágeis, já é descriminação, o Negro nunca foi inferior ao Branco; por ter uma opção sexual diferente da minha, não me dá o direito de excluir e marginalizar este; a Mulher não é o sexo frágil (continuo afirmando que é o homem).
A Lei Maria da Penha foi criada, pois a lei que diz que, todo o ato de violência e declaro como um crime em nosso valorízimo Código Penal, não funciona. E o alarmante casos de violência contra os ditos “frágeis”, vêm aumentando.
João Saldanha sofreu violência como a Maria da Penha (nome da lei em homenagem a vítima), mas não denunciou. Não por medo de ser espancado de relho novamente, medo do que a sociedade em que vive iria tachá-lo. Há quantos Homens iguais a João Saldanha por ai? O pobre coitado, que sempre foi submisso, sofreu agressão, não denunciou e ainda foi condenado por se defender e alguém (uma Mulher) maior que ele. Quem é o frágil nesta história?
Será que precisamos de uma lei que protege os Homens também? Claro, agora são nós Homens que queremos igualdade de direitos. Se nosso sistema judicial funcionasse, não iríamos precisar criar leis para proteger os “frágeis”, pois todo o ato de descriminação é uma violência, e isto é um crime, e que este seja condenado. Se ficarmos, criando leis para isso, e leis para aquilo, iremos aumentar a desigualdade.Temos que entender que somos iguais, por direito e por ser da mesma raça, a Raça Humana; e este tem suas diferenças, e estas diferenças nos faz irmos para frente, e não ao contrário. Chega de demagogia em dizer que não temos diferenças, temos diferenças sim, e queremos ser respeitados. Senão começarei com este texto para a campanha, violência contra o Homem, Lei João Saldanha, Já!(Pois não quero apanhar de minha vizinha de relho).

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