Refletindo com Avatar



Avatar e Avatar o Caminho das Águas tratam de temas atuais, a preservação dos povos indígenas e o meio ambiente. E em dois filmes o assunto é tocado de formas diferentes.

Quando se vê o filme de 2009 é a jornada de um homem que perdeu tudo e vê a oportunidade de começar de novo e recomeçar uma nova vida ao conhecer a cultura Na'vi. 
Mas os humanos, por meio da exploração, acabam destruindo suas florestas e locais de crença. Não só uma analogia e crítica ao colonialismo como também a própria conquista do oeste, com o genocídio dos nativos americanos.

No segundo filme de 2022, a temática muda passando para os oceanos e sua pesca predatória, além de destruírem uma floresta para montarem uma colônia, pois o Planeta Terra já não está habitável.
Mas o próprio povo Na'vi aprendeu a se defender dos humanos, como se vê na cena do roubo do trem, tática que os nativos americanos praticavam para sua defesa.

Além disso, o segundo filme trata do preconceito que os próprios Na'vi sentem dos filhos de Jake Sully e Neytiri, pois Jake Sully não é um Na'vi puro, e culpam sua espécie pela tragédia de Pandora.
E convém mencionar que a saga Avatar une diversas paixões do diretor James Cameron: água, natureza, e por que não, revolução de efeitos visuais.