Em busca de Canaã


Um povo histórico, guerreiro, sofredor. Sem ter terras, foram escravizados, se tornaram perseguidos e para o deserto foram, por quarenta anos andando, por Moisés, em busca de uma terra prometida. Assim foram guerreando, para conquistar seu território, em nome de um determinado Deus, foram enriquecendo, se tornando uma potência militar liderados por Davi, seu rei amado.
Para muitos é um povo amaldiçoado, pois crucificaram o cordeiro de Deus, aquele que de palavra se tornou carne, o filho do onipotente, e seu sangue manchou suas mãos. Com o passar dos anos se tornou perseguido novamente, por diversos motivos. Espalhados pelo mundo, sua terra prometida, foi perdida para outros povos. Foram expulsos da Europa, mais tarde perseguidos pelo um partido nacionalista, que dizia que sua “raça” era a escoria do mundo. Coma a ascensão deste partido, foram perseguidos, presos, torturados, escravizados novamente e quase dizimados.
O nazismo dizimou milhões de judeus em seus campos de concentração, foram mão-de-obra escrava, cobaias para experimentos, e aqueles que (dito) sem valor algum eram morte de várias formas, seus corpos eram enterrados em valas comuns ou ainda incinerados.
Após o fim dês te partido e de seu líder, após uma grande guerra, a recém criada Organização das Nações Unidas - ONU, divide a Palestina em dois Estados, de um lado dos Judeus e outro dos Árabes. Jerusalém, cidade histórica, tanto para os Judeus, como para os palestinos, foi designada para ser uma cidade internacional - um corpus separatum - administrada pela ONU para evitar um possível conflito sobre o seu solo. A comunidade judaica aceitou o plano, mas a Liga Árabee a Comissão Superior Árabe o rejeitaram.
Assim começa novamente na região conflitos, sobre quem ficará com as terras. A tradição judaica defende que a Terra de Israel tem sido uma Terra Santa judaica e uma Terra prometida por quatro mil anos, desde o tempo dos patriarcas. Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 a.C. resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Foi durante este tempo que os romanos deram o nome de Syria Palæstina à região geográfica, em uma tentativa de apagar laços judaicos com a terra.
Bom, a região, sempre foi palcos de guerras. O povo Judeu, vem históricamente de guerras, tão bem o nome Israel que em hebraico significa aquele que ´luta` com Deus (ישר-אל; "Issar-El") tem sua origem na passagem do livro do Gênesis (Gen 32:28). Após 1947, quando foi criado o Estado de Israel, o povo judeu, guerreu muito, até nos dias de hoje. Primeiramente para defender sua terra prometida, logo após conquistar mais território, com ajuda de muitos países.
Estamos vendo nos noticiarios, novamente uma guerra na região, e Israel envolvida novamente. Não sei por culpa do holocausto, os mundo olha para o povo judeu de Israel, com pena pelo ocorrido, e permitem eles conquistarem aind amais territórios, massacrando os povos de suas fronteriras. Cômico ainda é que bombardearam um prédio sede da ONU, entidade na qual criou o estado de Israel.
Por que não respeitam a terra que foi prometida pelo seu Deus, e após anos dada a seu povo. Por que a ambição de querer ocupar mais território. Por que o conflito com os árabes é constante. Por matar crianças que não tem nada a haver com a situação. Isso me faz lembrar o holocausto onde muito foram mortos por culpa alguma, será que agora muitos árabes não estão morrendo por culpa alguma. Mostra-nos assim que, o povo judeu, é um povo de guerra, sofreu muito nas mãos dos nazistas, vagaram por anos pelo mundo a fora sem um estado declarado e reconhecido. Mas ninguém tem esta culpa nas costas por isso. O cessar-fogo, a ajuda humanitária, é o que seu Deus gostaria que acontecesse.

Uma boa discussão, acertos políticos podem resolver questões nao resolvidas por anos. Pois os conflitos no Oriente Médio terá que ter um fim. Não só na Faixa de Gaza, mas em todo o território Médio, onde conflitos pelo territórrio é histórico