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Super-heróis da ficção, salvando vidas reais? 6 Intervenções sociais que utilizaram super-heróis

 

 Os super-heróis nasceram dentro de um contexto onde havia a necessidade da figura heroica para me proteger, para me amparar. Estes personagens se tornaram ícones da cultura pop, dessa maneira, conhecido pelo mundo inteiro. Conhecidos de tal maneira que, mesmo sendo ficcionais estão salvando e auxiliando vidas de muitos jovens.


A base disto, muitas intervenções sociais foram criadas no mundo inteiro. Utilizando a figura dos personagens de superaventura, para ações de auxílio e amparo para diversas crianças e adolescentes.

Veja algumas abaixo:

1. Super-Fórmula

 Um exemplo emblemático sobre super-heróis e o enfrentamento de situações de estresse, é encontrado com os pacientes de uma oncologia pediátrica, de um hospital em São Paulo/Brasil, o Hospital A. C. Camargo Center. Esse Hospital tornou-se conhecido por ter ganho uma “super-ajuda” no tratamento do câncer infantil, ou melhor dizendo uma “Super-Fórmula”.

Na tentativa de reforçar a esperança das crianças e alimentar a sua vontade de lutar contra o câncer, a ala da oncologia pediátrica do hospital A. C. Camargo Center foi transformada na ‘Sala da Justiça’, alusão ao local da equipe de super-heróis das histórias em quadrinhos da DC Comics. Heróis como ‘Batman’, ‘Aquaman’, ‘Mulher Maravilha’, ‘Lanterna Verde’, entre outros da ‘Liga da Justiça’, fazem muito sucesso e são populares entre as crianças. A ala foi toda redecorada: a sala de brinquedos se transformou em Sala da Justiça, portas e corredores foram adesivados e a fachada ganhou uma entrada exclusiva para os pequenos heróis, que na verdade eram os pequenos pacientes que sofriam com diferentes formas de câncer (A.C. CAMARGO CENTER, 2014).

O projeto foi lançado em 2013 e contempla diversas séries de ações, que foram criadas pela agência JWT. A iniciativa tem como objetivo dar mais leveza ao tratamento ao câncer infantil. Não foi somente a ambientação dos espaços que foram modificados, os recipientes usados na quimioterapia, foram remodelados e ganharam uma nova roupagem, envoltos por cápsulas baseados nos uniformes dos super-heróis.

 

Para ampliar a eficácia da ação, a JWT, Warner Bros., Vetor Zero e os médicos da Pediatria do A.C.Camargo trabalham juntos na criação e produção de uma série especial de desenhos animados e gibis, onde os próprios heróis vivem uma história semelhante à da criança com câncer e se recuperam através dessa Superfórmula. "O tratamento, principalmente no começo, é muito assustador tanto para a criança quanto para a família. O projeto Superfórmula ajuda no entendimento da doença e desperta nas crianças e adolescentes ainda mais forças para enfrentar a dor e superar os problemas ao longo do tratamento para, ao final, ficar bem. Os pacientes são os verdadeiros super-heróis, e seu poder é acreditar na cura", afirmou Cecília Lima da Costa, diretora de Oncologia Pediátrica do A.C.Camargo (A.C. CAMARGO CENTER, 2014).

 

Usar os super-heróis a exemplo deste projeto parece reforçar a ideia chave dessa proposta que é investigar e buscar “promover as expressões de resiliência” nas crianças que sofrem com a doença, trazendo os personagens como modelos de superação, coragem e força. O uso dos super-heróis nos medicamentos, traça paralelos entre as batalhas dos personagens contra o mal e a batalha da própria criança contra o câncer. Esta abordagem usa a sugestão de invencibilidade, na medida em que a criança usa como modelo o super-herói e sua super-potência que iria simbolicamente empoderar a criança ao invés de enfraquece-la. Dessa maneira, ‘convence’ a criança, que, assim como o super-herói, ela tem poderes de enfrentar qualquer desafio como a batalha contra sua doença.

 

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2. I am super hero

             Inspirado na canção ‘The super hero is you’ do musical da Broadway Chix 6, a Fundação Educacional SuperYou  (SuperYou Fundations - http://superyoufun.org), organização sem fins lucrativos, realiza intervenções com crianças e adolescentes a perceber as qualidades que os super-heróis possuem em si mesmo e nos outros, assim para se inspirarem e impactar  positivamente em suas famílias e comunidade onde residem, inspirando que é possível mudar o mundo.

            Através de exercícios com escrita, pensamento crítico, música, artes plásticas, os alunos da fundação descobrem suas conexões com seus super-poderes, em seguida como um super-herói da ficção são incentivados a realizarem boas missões, “fazer o bem” nas comunidades onde residem.

             O currículo promove uma cultura de bondade e anti-bullying, promoção de aprendizagem social e emocional, auxiliando os jovens a se destacar na sociedade, dados comprovam um grande rendimento escolar dos jovens envolvidos na fundação, bem como diminuição significativa de incidentes de violência (SUPERYOU FUNDATIONS S/A).

 

3. Rwandan Orphan Project

             Os super-heróis são ícones da cultura mundial, estes personagens são cono conhecidos e usados em todos continentes. Exemplo disso é o ‘Rwandan Orphan Project’, um centro para crianças de rua, localizada nos arredores da cidade de Kigali em Ruanda, no continente africano.

            Este projeto fornece habitação, vestuário, alimentação, cuidados de saúde, educação e muitas outras necessidades para cerca de 100 crianças vulneráveis ​​de todo Ruanda. Esta funciona unicamente através de doações para fornecer um lugar seguro para as crianças, livre de desespero e os perigos da vida nas ruas.

            Em 2014, realizado um workshop por um voluntário, se formou a primeira ‘Academia de Super-Heróis’ (Superhero Academy), onde se reconhecia semelhanças entre órfãos e super-heróis. Nas atividades exercidas, aprenderam a como lidar como problemas e conflitos de seus dia a dia, bem como a ser mais auto-confiante e como ser modelos positivos em suas relações.

 

4. Terapias com super-heróis: quadrinhos como tratamento psicológico 

            Um grupo de psicólogos norte-americanos nada ortodoxos, estão usando personagens da ficção para tratamentos com crianças. Usando brincadeiras com actions figures (bonecos de ação) de super-herói tato da Marvel como da DC Comics, a batalha entre os super-heróis e os vilões e monstros se inicia, travando assim uma relação da história da criança com a aventura desenvolvida por ele na brincadeira.

            Para estes terapeutas, super-heróis tais como Superman, são mais que um simples entretenimento, eles são uma maneira de compreender e analisar os nossos medos mais profundos (SUSKIND, 2014). Graça ao trabalho deste grupo de psicólogos, o tratamento usando super-heróis das HQs, vem ganhando reconhecimento lentamente dentro do mundo das ciências da saúde.

            Os super-heróis tratam de questões como ‘enfrentar o medo’; ‘perder um ente querido’ ou ‘ser diferente’ segundo O’Connor, que vem incorporando cultura geek em suas sessões desde 2010, tais personagens vem mostrar os seus leitores como fretar tais questões, auxiliando os pacientes manifestarem suas emoções.

            Nos últimos anos, segundo Rubin, muitos estudantes de psicologia estão interessados em realizar estudos usando super-heróis em terapias. Segundo Rubi (além de usar também histórias em quadrinhos em suas terapias, leciona na St. Thomas University, em Miami), seria interessante visualizar mais terapeutas usando a cultura geek integrando com jogos metafóricos e narrativas que usam a imaginação e criativas em seus trabalhos, amarrando-o com o que podemos chamar de princípios aceitos de mudanças, apresentado em algumas das conferências e maior impacto nas áreas da psicologia (SUSKIND, 2014).

 

5. CHILD

            Muitas crianças de idade pré-escolar estão questionando em sala de aula, sobre ataques terroristas, atentados, crimes e muitas, que são apresentadas nas mídias atualmente. Porém muitas vezes os professores não estão preparados á responder tais perguntas e, na maioria das vezes, estas crianças ficam acuadas, com medo, com receio de enfrentar a vida lá fora.

            Os super-heróis são modelos de coragem, poderosos e aparentemente preparados a superar qualquer obstáculo com grandes destrezas físicas e emocionais. E estes são modelos para o Children’s Institute for Learning and Development (CHILD) nos EUA, de acordo com Pei-San Brown, um dos fundadores do instituto, há muitos benefícios para as crianças brincarem de imitar os super-heróis, além de desenvolver fisicamente, estas também se desenvolvem cognitivamente, socialmente e emocionalmente. Muitos suspeitaram que a imitação das ações dos super-heróis pudesse levar a violência real mais tarde, incentivando a violência, mas há pesquisas que provam exatamente o oposto. Os desafios levados na brincadeira, leva a maiores habilidades e experiência em lidar com a adversidade, criado hábitos de não-violência. Imitar super-herói possa realmente prevenir a violência.

 

6. Seja o super-heróis de sua vida

Os participantes são alunos das séries finais do ensino fundamental no estado do Rio Grande do sul, e a intervenção com super-heróis focou a fase pré-capa/pré-máscara dos personagens (criada por WESCHENFELDER, 2015, para fazer referência o período da vida dos personagens ficcionais super heroicos, antes de vestirem suas fantasias e capas pela primeira vez, antes de se tornarem os super-heróis. Isso quer dizer que, como todos os indivíduos na vida real, os super-heróis apresentam momentos de desenvolvimento na sua vida ficcional, durante os quais eles(as) não desempenhavam funções heroicas; a fim de observar e avaliar os efeitos dessa etapa nas imagens pré-elaboradas sobre super heroísmo. Para tanto, o primeiro passo foi organizar ações em que os alunos eram apresentados às adversidades vividas pelos super-heróis. Logo após, os alunos eram solicitados a escrever, com base em sua imaginação, um roteiro para criação de uma história em quadrinhos. A história deveria conter momentos de adversidades sociais, um “ponto de virada” (RUTTER, 1987), que mudasse o rumo negativo da experiência para algo transformador e a finalização com uma “nova vida” ou numa busca otimista e esperançosa por viradas e transformações.

Durante a intervenção, os alunos receberam a orientação de que a história até poderia ser sua história de vida, caso se sentissem à vontade para tal (WESCHENFELDER, 2016). Os resultados do exercício dessa intervenção foram contundentes. As manifestações de todos os participantes das duas escolas participantes do projeto, na fase pós-teste, confirmaram a hipótese inicial de que há grande empatia e sensibilidade quanto às adversidades dos super-heróis e seus momentos de virada. Os relatos evidenciaram que os participantes se sentiram confortáveis ao tomar ciência dessa transição dos super-heróis. Houve indicações de que isso foi um facilitador para que as próprias histórias de sofrimento pudessem ser escritas e reveladas.

Na etapa posterior, cada história de dor, luta e fortalecimento foi transformada em arte sequencial (quadrinizada) e desenhada por um quadrinista convidado. Esse parceiro do projeto voluntariamente se dispôs a colaborar com a proposta e o produto final, do projeto gerou a sensação de autoria e protagonismo de suas vidas nos participantes. A intervenção deixou a mensagem pretendida: cada um pode ser o super-herói da própria trajetória (WESCHENFELDER, 2020). Por meio dessa mensagem, as atividades propostas na intervenção buscaram criar uma atmosfera de proteção e um ambiente de acolhimento para que o protagonismo e o agenciamento de cada indivíduo e de suas condições de vida fosse incentivado.

Esta intervenção recebeu o Prêmio Jovem Cientista peloCNPq em 2018; Prêmio Sua Pesquisa em 3 Minutos em 2021 e Prêmio Rede Sapiens 2021. Além de ser convidado pela Embaixada Britânica para representar o país no Science Tour BR-UK, divulgando a pesquisa nas maiores instituições de pesquisa no Reino Unido.

 

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 REFERENCIAS

A.C. CAMARGO CENTER. Superfórmula para combater o câncer. 2014. Disponível em: http://www.accamargo.org.br/superformula/. Capturado em 20/05/2015.

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