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Mostrando postagens de abril, 2010

Gata, galinha, avião e melancia

“Havia em Alexandria uma mulher chamada Hipácia, filha do filósofo Teón, que fez tantas realizações em literatura e ciências que ultrapassou todos os filósofos da época...” (Sócrates, o escolástico, século V). Hipácia, filósofa e mártir, única mulher a se destacar na antiguidade, foi à única mulher que ocupou a cadeira de Plotino na Academia de Atenas. Mas em uma tarde, durante a quaresma, é arrastada até a igreja de Cesário em Alexandria, e lá é despida e tem sua pele e carnes esfolados com conchas e cacos de cerâmica, e destroçada viva. Quando morta, arrancam seus membros e o restante do cadáver é queimado em uma pira. Hipácia defendia a liberdade de religião e de pensamento, por ser Neoplatônica. Defendia que o Universo era regido por leis matemáticas, que bem mais tarde, na história, esta tese seria aprovada. Mas tais idéias suscitaram a ira de cristãos, em plena decadência do império Romano. E em 415, instigados por Cirilo, Bispo de Alexandria, assassinaram a filósofa. E sua morte