Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2013

Conversas comigo mesmo

As vezes me pergunto por que eu ajudo? Muitas vezes o ajudado se volta contra mim. Mas estou lá, insistindo, e a sociedade cai sobre mim. Já me perguntaram o que ganho com isso, ganho? Já me perguntaram por que eu faço isso? Não sei minha resposta, somente me sinto bem.                 As vezes nesta época do ano (festa de final de ano), me vejo meio amargurado, observando várias pessoas auxiliando, pensando nos outros. Venho me perguntar, todos os anos, se isso é normal e, por que somente no final do ano acontece isso. Vejo pessoas que, durante o ano, nem olhe para o próximo ao seu lado, porém nesta época do ano, está em todas as atividades de auxilio ao próximo. Seria este período, um local no tempo para expiar as culpas do ano inteiro. Será que isso resolve? Soluciona, alivia a culpa? Sei não heim, isso me parece estranho, muito estranho.                 Já vieram me perguntar se quero ser lembrado, pois ai estaria um motivo por querer ajudar, não somente em final de ano, mas d

O discurso do patrono

O quão difícil foi escrever este discurso. As palavras não se encontram e daí um filme passa em minha cabeça, buscando lembranças profundas em minha memória, de um pirralho que mexia nos gibis do seu primo a um ser que adora mexer em livros nas bibliotecas. Este pirralho que procurava entender os diálogos nos balões dos personagens dos quadrinhos, a este ser que busca entender o mundo.             Para o poeta Maria Quintana: “Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.             Os livros me mudaram e os quadrinhos me transformaram, pois acredito que este é um gênero literário. Há quem duvide, há quem repudia. Quadrinhos é o primeiro objeto literário de escolha de uma criança, sua leitura é tão prazerosa, tão cheia de aventuras, tão cheia de vida. Um ótimo objeto para o incentivo ao hábito de leitura.             Em um país onde há inúmeras pessoas alfabetizadas, pouquíssimas são letradas, ou seja, aqueles que

Eu

Muitos não acreditavam em mim, e como um bom descendente germânico (cabeçudo como dizem) fui adiante, teimando que daria certo. “O que? Filosofia e super-heróis? Que coisa é essa? Tirou isso de onde?”, pois é muitos até ridicularizavam, apoio só na família (e olhe lá). Recebi muitos ‘nãos’ em minha vida, acho que foi a palavra que mais escutei em 33 anos; porém quando recebia o ‘sim’, fazia dessa oportunidade a única em minha vida, de uma abertura pequena fazia ser um aporta de uma garagem e assim foi minha vida. Sempre esbarrando em ‘nãos’, mas continuando na teimosia de conseguir, já não era mais perseverança, nem teimosia, era quase algo doentio, mostrar que posso, basta me dar um ‘sim’. Nunca tive uma vida fácil, pelo contrário, ainda hoje parece que tudo conspira contra mim. Cortava grama nos vizinhos para poder ter uma graninha, comprar escondido um gibi (pois muitos naquela época diziam que isso fazia mal para a cabeça (hipocrisia), ironia do destino, foram os gibis qu

Plágio em Hollywood

Sim!!!! Super-Heróis salvam vidas de verdade.

Aqui vai meu desabafo... Muito tempo que escuto que quadrinhos não levam a nada, que super-heróis são meros produtos de um imperialismo cultural. Muitos criticavam-me por pesquisar tais personagens, dizendo que não conseguiria, que não era acadêmico, que não teria como isso auxiliar pessoas na vida real. Agora, vendo este vídeo, esta matéria, assim como outros, me emociono. Sim, pois lembro de todos estes que criticam os super-heróis, vendo somente o lado negativo. Vivemos em uma sociedade, onde não possuímos mais o simbolismo de heróis, onde aqueles que creditamos tal título, logo vemos o quão falsos eram. Está ai um exemplo positivo dentro de diversos usos, que fazem com os personagens das histórias em quadrinhos. E sim, os SUPER-HERÓIS salvam vidas de verdade (já salvaram a minha e logo salvará de vocês).

A Flor de Parecy

Pelo Cahí que encosta-se a seu leito vales verdes e florir, entre os campos dos Teixeiras se o caminhos dos Parecys. Em suas terra descansa o monumento onde se originou as flores que te fazem sorrir, onde há o descanso das águas minha regenera e aflora cultivando razões juvenis.

Entrevista para Smattongos

Parte 1 Parte 2

O que ser?

Diante de tantas escolhas, o que escolher? O que dizer sobre todas as possibilidades e  ao mesmo tempo não há nenhuma para escolher. O caminho muitas vezes é reto, não há curvas,  mas é o que nos querem passar.  Na neblina da reta onde,  nós caímos , é ali que a curva se esconde. Me indago sobre onde escolher o caminho certo  diante das encruzilhadas da vida.  Certeza só o meu pensamento.

Sobre o Amor

Aqui está uma das maiores virtudes, mandamentos, um ideal. O amor é a matéria-prima dos poetas, a influência dos apaixonados. É a motivação da moral segundo o filósofo Kant (1724-1804). Se consuma além do bem e do mal, para o filósofo Nietzsche (1844-1900). Mas o que é este tal de amor? Como ele surge? Do que ele é composto? O que vem a ser o amor? Segundo o filósofo grego Platão (428/27-347 a.C.) “o amor é filho de Pênia, deusa da pobreza e de Poros, deus da capacidade de aquisição, da riqueza. Da pobreza, pois constantemente pede, e da riqueza porque constantemente dá...”. Aceito esta explicação sobre o amor e, vou além. Digo-vos, o amor é Eros (paixão) e Logos (razão), unidos, de mãos dadas caminhando pelas colinas da virtude humana. Muitos comentam que “... paixão e amor não são as mesmas coisas, são completamente diferentes...”, mas, acredito que, a paixão faz parte ao amor, assim como a razão. Muitos devem pensar “que loucura, o amor não é racional...”, mas é racional, sim

Encruzilhadas cinzentas

O dia está cinzento E a lágrima brinca em seus olhos A dor és tão grande. O meu corpo desfalece Diante daquilo que não ver Nem repetir A culpa me persegue Como uma adaga atirada em minha direção. Há um corpo caído Nu Sobre o deserto De areias quentes Fervilhantes e frias Que a saudade causa. Não quero que cometas o mesmo erro que cometo Cometi Diante desta legião De pobres Famintos Desleais a si mesmos. Caminho Caminhe Diante do nada Enfrente a encruzilhada da má sorte E enfrente o medo do percurso Sinta o calafrio do terror De estar perdido Em sua vida Que diante dos olhos encharcados de lágrimas Não valem mais nada.

Os super-heróis negros

Desde o surgimento dos quadrinhos, o personagem negro sempre esteve presente em suas páginas, porém, seu espaço era limitado. Apareciam como coadjuvantes nos papéis de vilões ou cômicos. A partir dos movimentos pelos direitos civis, principalmente na década de 1960, isso começou a mudar. Personagens negros começaram a ganhar papéis de destaque, e muito se deve ao aparecimento do primeiro super-herói negro nas histórias em quadrinhos. Stan Lee e Jack Kirby criaram em 1966, pela Marvel Comics , o Pantera Negra , um super-herói do continente africano, rei, e que tem força e velocidade expandida graças a uma erva sagrada passada de geração para geração aos líderes de sua nação. Esta história em quadrinhos traz pela primeira vez, uma África menos estereotipada, mostrando um país rico monetariamente e culturalmente. Muitos comentam que seu nome foi inspirado no Partido dos Panteras Negras, grupo criado também em 1966, que defendia os negros e lutava por seus direitos. Porém o pers

Para alguma cidade próxima daqui

             Não sei se sou bobo (ou otário), mas acredito nos nossos representantes e administradores públicos. Tenho fé que as coisas irão mudar, torço por isso. Mas não é o que vejo.             Rasgar dinheiro público está virando esporte por aqui. Uma administração constrói e a nova, destrói. Há lógica nisso? Busco em meus livros e busca uma solução ou entendimento para tais questões, porém não encontro. Onde está esta resposta?             Muito gritaram (eu fui um desses) quando ouve determinadas modificações, e não foram poucas em mesmos locais. Porém o negocio está funcionando. Mas (sempre há um ‘mas’), isso irá mudar novamente, voltará a ser o que era antes (o caos), em nome da população (se a população fosse sabia, não iria votar em determinados políticos por ai). Administradores públicos, por favor, façam o que é melhor para a população, não o que eles pedem como já dizia o Cristo “... pai, eles não sabem o que fazem (neste caso o que pedem)”. Até parece que es