Quadrinhos em Sala de Aula

Dizia o filósofo romano Sêneca (4 a.c – 65 d.c)"erra quem julga ser coisa fácil o doar." O verdadeiro doar. Mas o que é a doação? Segundo o site Wikipédia, doação é o ato de dar um bem próprio à outra pessoa, geralmente alguém necessitado, ou a uma instituição. Já segundo o dicionário, é puramente o ato de doar algo. Sempre quando chegamos ao final de um ano, como este último que passou, lembramos dos mais necessitados. Ou quando chega o nosso inverno, rigoroso e castigador, lembramos principalmente daqueles que encontram na rua o seu lar, e é nestes períodos do ano que começam várias campanhas de doações, campanhas para doar aquilo que não usamos mais, aquilo que logo, logo com o passar do tempo iremos jogar fora, então, doamos aquilo que, não iremos mais fazer uso. Bacana este ato, nos sentimos grandiosos, os verdadeiros cristãos, virtuosos. Mas questiono este tipo de ato. Doar é, o ato de doar um bem próprio; quando ‘doamos’ algo que não usamos mais, algo desnecessário, s

Quem vive hoje de poesia quem quer ver na beleza a flor quem hoje sabe onde está quem sabe hoje para onde vai para onde este caminho vai dar Quem hoje sabe d e algo que nunca foi dito quem hoje sabe de alguma horrivel verdade que não seja um bela mentira quem sabe hoje algo mais que eu ou invente uma história que nunca foi dita perante a diversidade de coisas que acontecem a todo momento Quem hoje diz que isso é verdade quem diz que isso é real ou só um fruto de minha imaginação projetado diante de meus olhos Quem hoje diz que somos todos iguais que não existe hierarquia, poder, cultura e cor que nos separa que merda é esta que tudo nos separa quero viver na união de todas as classes social dormir como um menino de rua e me alimentar no banquete do banqueiro, de todas as culturas ver sua diversidade de movimentos , quero viver hoje na aquarela de cores e pintar um novo horizonte, sem ninguém para dizer o que é certo ou errado Quem hoje irá se mudar por hoje somente por dentro...

Para o filosofo, a idéia está no ser e não em um mundo inteligível (mundo das idéias), Aristóteles defende que todo ser traz dentro de si mesmo sua essência, realizada no mundo natural. Todos os seres, objetos, os entes, são formados de co-princípios: existência e essência. Esse ponto de partida consistirá, para Aristóteles, em uma concepção de realidade segundo a qual o que existe é a substância individual, que podemos considerar aqui como o indivíduo material concreto, o sinolo (synolon). Este seria constituinte último da realidade, o que o evitaria o dualismo, a realidade sendo composta de um conjunto de indivíduos materiais concretos . A essência do ser, é subdividida em substância e acidentes. A substância é aquilo que respondo pela minha identidade, inseri em determinada espécie; já os acidentes, são aquilo que me define, como indivíduo. Exemplo: a cor, a raça, o tamanho, a forma, o gênero, etc. Entretanto, Aristóteles afirma que, a substância do ser . por sua vez é composta de m

As lembranças secam a alma a saudade seca minha garganta sou aquele que não leu nada mas diz que compreende tudo. O sol na madruga que ainda abre um horizonte lindo e hostil uma nuvem cinza que ainda passa esconde meu sorriso febril. Procuro no nada o fazer o meu tudo no tudo sempre encontro o nada na solidão sempre me encontro no meio da multidão não sou nada. Quero andar neste carrossel de sonho se voltar a uma idade que não tive voltar... ah, voltar... quero voltar a um lugar que nunca estive e lembrar coisas que nunca vivi. Compreendi o que dizem incompreensíveis algo que ninguém entende, entendi falácias, jogos de linguagem coisas sutis, lembranças, carruagens saudades, coisas sem fim algo que não compreendo os livros dados seu, os não li.

Minha história é construída com dor e desta dor retiro minhas forças faz desenvolver meu raciocínio faz desabrochar a flor O meu simples eu se transforma em tudo que está em minha volta me recomponho novamente em meu ser novamente eu sou eu que toca esta música e sou o instrumento e o som no vento que ecoa em notas magistrais Sou o recente e o finalmente neste instante estou inteiro mas também estou me desmontando e me monto diante do meu eu Quero que o vento leve minhas ideias ecoa minha voz não falada que o horizonte deslumbre minha visão cega e sigo um caminho novo tão velho par a tantos passos.

Meus demônios estão soltos por ai vejo eles em todos vejo todas suas faces Satã, L ilith , Belial e Magog . Todos estão por ai onde não há a luz. meus demônios escaparam de mim sinto um alívio deixo de ter esta dor mas os outros? aqueles que possuem os demônios que em mim estavam o que sentem? eu sinto alivio em mim. Gorgias reclama por seu irmão ser avarento Claus é vaidoso sou nobre, até que parte que parte sou eu? minhas mãos, que apertam outras quaisquer meu coração que recebe a todos ou minha alma que libertou os demônios para assim todos conhecerem o que é dor? O que é dor? Vejo em um sociedade nojenta nua e crua sua face o corpo corrupto em suas esquinas os estupradores de algo natural puro nas sombras esperando o momento certo, aqueles que sugam a gordura que não é sobra da sociedade enquando outros vendem seu corpo ao um tal de oficio para sua sociedade lh e ver com bons olhos. meus demônios estão soltos, mas não são meus demônios são desta sociedade é ela que os

Assisti neste final de semana um filme “do baú”, porém achei muito bom, faz pensarmos sobre o que é o “EU”, e como somos. O nome do filme é “Amor além da vida”, e tem como papéis principais dois grandes atores norte – americanos, Robin Willians e Cuba Gooding Jr. Depois da morte de seus filhos, Chris Nielson (Willians) e sua esposa, Annie, passam por insuportáveis dificuldades emocionais. Anos depois, uma outra tragédia acontece. Chris também morre. Ele vai para o Paraíso, onde conhece Albert (Gooding Jr.), um rapaz que vai ajudá-lo em sua adaptação em sua nova existência. Annie acaba se suicidando. Porém, ela não vai para o paraíso, e sim para uma espécie de purgatório. Quando descobre o destino de sua esposa, Chris sai em uma jornada em busca da salvação da alma de Annie. Há inúmeras cenas que destaco deste filme: a primeira bem no início, logo após o falecimento trágico de Chris, um ser borrado dialoga com o espírito do falecido, e uma frase me chama a atenção, e desencadeia outras

Quando crescer, quero ser como alguns "machos" que vejo. Ter uma "caranga" bem envenenada, turbinar o "som", enchendo a caranga com auto - falantes e cornetas. Quero colocar uns aros da "hora", equipar todo ele. Quando crescer, quero sair com a minha caranga, pisando no acelerador, só para fazer um barulho ensurdecedor, assim todos me notaram. Quando eu crescer, quero colocar uma música no último volume de minha caranga (aquele tecnomusic Tum, Tum, Tum), sei lá quem fez aquele som, mas quero que todos possam ouvir. Quando eu crescer, quero coloca rum frigobar dentro de minha caranga, recheada de “ceva”, estacionar em frente da escola, tirar os meninos para bobo, ficar bobo diante das meninas. Quero ficar escorado em minha caranga estacionada, ter os braços bombados cruzados e a barriguinha de ceva, tomando minha “gelada”, curtindo um som adoidado, fazendo todos prestar atenção em mim. Quando crescer, quero ser assim, um legítimo macho, e provar i

O que vem a ser o conhecer como se conhece algo há inúmeras respostas tão significativas tão sem práticas. O que vem a ser o conhecer qual o processo que se origina isso qual o passo a escolher como adquiri-lo. Eu conheço? como isso pode ocorrer de que forma de que jeito. Será que sei algo o que é este saber como isso pode ocorrer qual sua procedência . O que vem a ser este conhecer que me perturba a alma faz desabrigar meus demônios faz aquecer meu coração. O que vem a ser o conhecer vem através das práticas de Aristóteles ou vem de um mundo desconhecido de Platão ou outro qualquer método pedagógico. O que é o conhecer senão o deslumbramento de um flor desabrochando na primavera uma andorinha voando trazendo o verão o sol que aquece esta tarde. Vem, venha conhecer desate o nó das vendas de seus olhos desamarre os nós de sua vida tire os grilhões que lhe prendem dentro da caverna escura. Aproxime de todos os métodos de conhecer lave a alma no mar de conhecimento frite a dúvida no fogo

Discípulo da Academia de Platão durante 19 anos, Aristóteles rompe com a teoria dualista, após a morte de seu mestre, fundou sua escola, o Liceu, e assim elabora seu próprio sistema filosófico a partir de uma crítica ao pensamento de seu mestre, Platão, sobretudo à teoria das Idéias. “Mas talvez seja desejável examinarmos a noção de um bem universal e reparar as dificuldades que ela acarreta embora tal investigação seja penosa devido à amizade que temos pelos autores da teoria das idéias.” [1] Aristóteles rejeita o dualismo platônico (onde há o ponto primordial de sua crítica), representado na teoria das idéias. Aristóteles levanta a questão no que diz respeito às dificuldades de se explicar a relação entre o mundo inteligível (Mundo das Idéias) e o mundo sensível (a Caverna). Em todas suas obras, Platão jamais explicou a fundo de que modo as Idéias podiam ser, ao mesmo tempo, imanentes e transcendentes. Preocupou-se em indagar a estrutura do mundo ideal como tal, do que com as suas es

Hoje há um demonio dentro de mim que me consome aos poucos os meus pecado s me consomem a cada dia eles retornam em forma de demonios que fazem arder minha alma onde me faz ver a minha culpa e tudo o que eu fiz. Meus ossos queimam com o calor que os demonios trazem até minha carne sinto queimar há um dor forte sinto um inferno dentro de mim um inferno que causei a culpa de minha existência minha existência causa o mal daqueles que se aproximam... transformo estes causo dor... Não penso sobre isso eu sinto isso minha história faz sentir isto esta dor estes demonios que querem sufocar minha alma querem se apoderar desta pobre alma. Deixei as portas abertas e eles invadem o espaço vago dentro de mim... querem me consumir fazendo arder minha alma pela força de minha culpa. Meu corpo padece cai em escuridão as paredes são tão úmidas ... As vezes escuto vozes as vezes vejo sombras projetadas nas paredes úmidas ... Querem direcionar minha visão necessito ver o outro lado impossível es

O que é um Cosplay? O que vem a ser isto? O porquê do uso das máscaras, maquiagens e fantasias? O que vem a ser este universo, o que há por traz das máscaras? Bom, a palavra Cosplay tem sua origem no inglês, é uma espécie de abreviação de "costume play" (costume = roupa / traje / fantasia e play = atuar). Ou seja, o cosplayer se caracteriza como um personagem de algum livro, história em quadrinho, mangá, jogo ou filme que queira homenagear, representando a personalidade deste. Mas o que há por trás deste jogo de representar um personagem fictício? O que faz este tentar interpretá-los na medida do possível? Na cultura antiga grega, o uso das máscaras no teatro, representava apresentar o cotidiano social ou mítico da época, fazer parte deste cotidiano, ser ele. Os gregos atribuíam às suas máscaras, o personagem a ser vivido; quando as usava ele deixava de ser o ator, e assim, ser o personagem. Os temas mais representados nas peças teatrais gregas eram: tragédias relacionadas a

É..., terei pouco tempo de vida, mas não verás lágrimas em meu olhos pois estas não produzo, verás força e aceitação. Era sabido que vagareis para o outro lado se é que este lado existe se não existe deixarei então este. Verás que, foi tudo em vão as conquistas os caminhos o conhecimento o que deixarei além da lembrança? Mágoas, sofrimentos e discórdias dúvidas, sentimentos estranhos pois ninguém conseguiu compreender. Não deixarei teorias ou conceitos nem composições deixarei de ver o filho que não veio a conquista não conquistada a paixão ensolarada o amor viril . Este amor que ficou longe no passado que causou dúvidas de um futuro que neste presente causa solidão. Deixarei marcas, ah sim as marcas que com o tempo irá desaparecer, mas também deixarei feridas não sei se estão abertas ainda mas estas não queria causar. Pois bem agora eu vou confiante de que não fiz tudo mas tenho o sentimento qu e alguém fará para mim.

O dia está cinzento E a lágrima brinca em seus olhos A dor és tão grande. O meu corpo desfalece Diante daquilo que não ver Nem repetir A culpa me persegue Como uma adaga atirada em minha direção. Há um corpo caído Nu Sobre o deserto De areias quentes Fervilhantes e frias Que a saudade causa. Não quero que cometas o mesmo erro que cometo Cometi Diante desta legião De pobres Famintos Desleais a si mesmos. Caminho Caminhe Diante do nada Enfrente a encruzilhada da má sorte E enfrente o medo do percurso Sinta o calafrio do terror De estar perdido Em sua vida Que diante dos olhos encharcados de lágrimas Não valem mais nada.

A noite cai O dia se vai São 15 minutos de solidão Onde converso com a alma Às vezes vazias Muitas vezes inquietas Diante de tais situações. No curto Pequeno período Percorro lembranças e sorrisos De um dia já percorrido As horas passam as lembranças ficam O horizonte se apaga Vejo a luz da lua surgindo Claros sonhos Em noites escuras Tudo me lembro Em 15 minutos de tortura.

Fui convidado a participar de um evento de lançamento do filme Exterminador do Futuro: A Salvação , com o debate Homem vesus Máquina. Neste debate, questionei o que vem a ser “homem”, e o que vem a ser “máquina”. Bom, o modo do homem se comportar diante da sociedade e suas relações sociais, são quase mecânicas. Hoje temos um melhor relacionamento on line do que uma relação pessoal com pessoas. Somos programados a fazer determinadas funções; o grande Charles Chaplin no filme Tempos Modernos , nos mostra a forma mecânica de sermos diante as nossas relações de trabalho. Temos hora para tudo, agendas lotadas, nosso tempo cronometrado, vivemos como máquinas. Por outro lado, as máquinas ou os “robôs”, cada dia que passa se tornam mais humanos. Sim, mais humanos, eles vem sendo construídos para substituir o homem. Primeiramente foi a força de trabalho, nas fábricas de automóveis Fiat , por exemplo, a mão de obra assalariada passou de 140 mil para 60 mil operários numa década, enquanto a

Encontrei um Deus dentro de mim Faz -me escolher maravilhas Mudar de vida. Há um Deus dentro de mim Onde este faz bondade Gera amor. Tem um Deus dentro de mim Ele não me faz crer em religiões Ou em outros deuses Ele só me faz acreditar em minhas potencialidades, e crer em um mundo melhor Este mundo é possível Quando damos um passo ao caminho certo Não preciso de um Deus acima de mim Para poder fazer isso Basta eu descobrir. Há algo dentro de mim Que me faz refletir Que me faz acreditar Que é possível a mudança Basta eu acreditar Basta crer E eu dar o ponta pé inicial. Há um Deus dentro de mim Descobri o seu nome É o mesmo que o meu.

Morre uma lenda da música, para muito um excêntrico, para outros um gênio, ídolo, um rei. Sua história verdadeiramente é cheia de extravagâncias, mas também de muitas tristezas, sua vida se confunde com o personagem Peter Pan, o menino que não queria crescer, na qual viveu em Neverland (terra do nunca). Quando falasse de Michael, logo vêm à mente de uma grande maioria os escândalos envolvendo o astro, a mudança da cor de sua pele, as cirurgias plásticas, mas principalmente as acusações de pedofilia. Mas Michael, não será lembrado só pelos seus exageros e escândalos, será lembrando também como o Rei do POP. Michael nasceu no meio da pobreza, e sofrendo abusos do pai. De acordo com as regras rígidas do deste, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele e

“Há um menino, há um moleque, aqui dentro do meu coração...” (Bola de meia, Bola de gude. Milton Nascimento). Esta é uma canção que eu adoro, e me faz refletir quem eu sou por dentro... Menino, moleque, uma criança, alguém que sempre foi travesso, aprontava, descobria, sorria. Imaginava mundos ao seu redor, acreditava que o amanhã iria ser diferente, o castigo iria embora, não teria aula, e a bola estaria sempre me esperando. Pois é, cresci! Mas ainda quero brincar na areia, e com a água transformá-lo em barro, criar castelos, cidades, países, onde todos podem viver em harmonia. Quero ser ainda o Super-Herói com sua capa tremulando com o vento, vencendo o vilão, brincando de fazer justiça. Ainda como Cheetos e Danoninho, assisto desenho animado, leio Gibi e tenho uma vontade imensa de comer algodão-doce. Mas eu cresci, e muitos familiares me julgam, por ainda fazer coisas de criança. Mas quero voltar a ser criança, para poder brincar de ciranda, a vida era mais fácil, tinha alguém para

Dias cinzentos sol amarelo noites escuras e um céu azul. O brilho das estrelas o dourado do sol opaco das nuvens o reflexo prateado da lua querendo parecer o sol. As frias manhas as tardes ensolaradas a névoa repousa para o descanso do sol. O cinzento concreto o brilho das luzes o aconchego das cobertas o calor de seu corpo a luz do luar. Manhas alegres triste entardecer a noite só sonhar, com a insônia qu e me busca pela madrugada que inspira o meditar, das cores primarias que se tornam compostas pelo tempo corrido do dia do giro do planeta na atmosfera do sonhar.

O novo, m e parece já dito arquivado... O novo não parece tão novo me faz lembrar o velho. O novo, nada mais é do que aquela velha ideia, sob uma nova roupagem. O velho se parece com o novo lhe tirando a poeira do tempo. E o tempo, faz deixar as coisas novas como velhas. O velho, hoje é o novo não criam mais nada reciclam e dão o brilho necessário. A ideia velha se torna nova diante da boca que a pronuncia. Estas velhas ideias novas...

Foram duas perguntas que repetidamente são feitas em relação à minha vida: Qual a minha lembrança mais remota e, o que me motivo a me envolver nos movimentos sociais? Bom, as duas perguntas têm a mesma resposta. Tinha eu, meus cinco ou seis anos de idade, e estava voltando ou indo (não me lembro direito) para casa de minha avó, que morava ali perto do antigo Fórum da cidade de Montenegro. Passando em frente à farmácia SESI (onde hoje fica a sede administrativa do SESI), um fato ocorrido ali, me chamou a minha atenção, e me emociona ainda hoje, me traz certa indignação, e por que não me fez tornar rumos em minha vida. Um senhor, de idade avançada, um idoso, estava subindo em sua bicicleta, quando ocorreu o fato que chamou a minha atenção, a lembrança mais remota de minha vida. Ao subir em sua bicicleta, saindo da farmácia, aquele senhor, deixou cair o frasco de medicamento, que por ser de vidro, se quebrou ao chão. Lembro-me ainda bem da cor daquele liquido, algo branco, misturado com a

No fim da madruga se conhece a essência do homem ao iniciar sua jornada. Para alguns o sono ainda o incomoda já para outros a preguiça é obrigada a ir embora. Diante dos olhos destes homens se percebe seus sentimentos mais intrínsecos, alguns com angústias e desespero para outros a esperança de um novo dia. A jornada destes homens se inicia com seu deslocamento ao trabalho para outros a procura deste, alimentados ou não o dia amanhece com a promessa de ser melhor do que ontem. É no fim da madrugada que vejo as calçadas despertarem com os seus corpos que ali na noite se abrigavam vão a procura de um conforto e alimento entre as paredes de concreto da cidade. Vejo o sol despertar lá no horizonte aqui vejo o despertar do homem em um novo amanhecer e para outros só mais um dia. E assim se desperta para mais um novo dia cheio de esperanças para alguns e para outros nem tanto, nem tanto...

O nu desperta o desejo desperta imaginações esperanças e anseios. As curvas fazem delirar se perder causar angustia pelo belo a despertar. No seio nu amamenta no ventre a gêneses de um longo caminhar. A nudez que seduz os cegos a nudez que faz despertar, tristes memórias dias sem fim calmas noites quentes de amor ou só um triste sorriso de dizer que está tudo bem, sóbria mas embriagada de angústia por não querer assim. A nudez desperta emoções carinho ejaculações de vontades perdidas de desejos ardentes de viver sem fim. Com a nudez se vê a alma mas muitos não sabem nem ver. O nu desperta o desejo mesmo ele feio ainda faz canções. O corpo nu enobrece, o conjunto desses carece de um amor Serafim . O nu desperta o desejo desperta imaginações esperanças e anseios.

Sempre me questionei sobre o crime, o que leva um cidadão a fazê-lo. Muito tem varias receitas para isso: falta de espaços, discriminação, má educação, falta de oportunidade, más companhias, fator psicológico abalado, e etc. todos estes dados estão corretos, qualquer um destes ingredientes, podem resultar em um ser que se envolva ao lado do crime. Mas acredito que há um fator predominante em todos estes casos, o nosso sistema.A sociedade burguesa se acende diante da sociedade feudal, através do seu comércio, o comercio começa a trazer riquezas que os reis não tinham mais, o Estado está falido, e assim com o dinheiro da burguesia, o Estado toma um novo rumo, o rumo do capital, colocando uma pá de cal no já moribundo feudalismo. O capitalismo vem com a idéia que todos podem enriquecer e acabar com a idéia de quem nasce aldeão morrerá aldeão.O capitalismo toma o poder do Estado, norteia sua economia, cria a sociedade a sua imagem e semelhança, mas com isso coloca aqueles que não querem di

Recebi um e-mail, estes com abaixo assinado, para assinar este e mandar para meus contatos. Quando li o conteúdo do e-mail, fiquei abobado, pois se tratava de um filme fictício, o “ Corpus Christis ” (O Corpo de Cristo). O enredo do filme mostra Jesus mantendo relações homossexuais com seus discípulos. Procurei saber um pouco mais sobre este filme, na qual está sendo lançado nos EUA. O filme é uma adaptação teatral, para a tela. O autor da história conta que, não está apresentando uma teoria sobre a vida de Jesus Cristo, e sim trabalhando a questão homofóbica. É uma história de ficção! Por que fazer este levante contra. A igreja cristã em sua história patrocinou, distúrbios contra outras religiões, entidades católicas patrocinaram Hollywood para falar mal dos semitas (historias retorcidas, falácias) e não se esqueçam que a Igreja Católica, Apostólica Romana não fez nada diante do Holocausto; e hoje não aceitam que façam isso consigo. Pelo amor de Deus... O cinema é arte, doa a quem doe

Ídolos??? (resposta ao e-mail enviado de autoria da psicóloga Karla Crhirtine , criticando, o filme “ Cazuza , o tempo não para”) Quem são nossos ídolos nos dias de hoje? Eles podem ser nossos exemplos hoje? Bom, primeiramente, o filme que conta a biografia de um ícone da música nacional, mostra a sua verdadeira história, ao contrário de muitas biografias por ai. Segundo, criticamos o que é nosso, mas não criticamos os ídolos dos " states ": os Beatles que louvaram em dizer que fumaram maconha no banheiro do palácio da Inglaterra; Elvis (supostamente) morreu de overdose . Terceiro ninguém é santo, nem aqueles que são aclamados como, foram 100% santos!!! O pai de São Francisco de Assis morreu de desgosto ao saber que foi o próprio filho que roubou sua loja, sua mãe vivia correndo atrás de seu filho, pagando as pessoas para desculpar os prejuízos na qual seu filho (São Francisco), cometia com seus crimes e brigas, com sua turminha (hoje diríamos sua gangue ), ah ele também

Não entendo a educação brasileira. Alunos de escolas privadas, após concluírem ensino médio, estudam em universidades públicas e, quem estuda em escolas públicas, vai para universidades privadas (alguns privilegiados). Mas estes privilegiados, durante seu curso universitário, percebem que há uma desigualdade nas oportunidades ao saber. Todos os cursos (ou quase todos) de ensinos superiores, exigem horas complementares, ou seja, exigem ao aluno que participem de cursos, palestras, seminários, colóquios, congressos, etc. Isso é algo fundamental para o aprendizado do universitário. Uma oportunidade de conhecer mais assuntos na qual é de seu interesse, conhecer outros nomes e teorias do mundo acadêmico. Mas esta oportunidade não é para todos nas universidades privadas. As universidades dispõem para seus alunos, congressos, seminários, palestras. Até aí tudo bem. O problema é que, a maioria das vezes estes eventos são durante a parte diurna e poucas no noturno. Bom, todos sabem (principalme

Eu quero só mais um minuto Apenas só mais sessenta segundos, Eu quero ainda poder respirar Antes do último suspiro. Todo o tempo em apenas alguns segundos Toda uma vida em um minuto, É assim que se lembrará de uma vida? Toda sua vida em um simples balançar do ponteiro Do relógio, Do tempo. Oh nobre vento que leva o tempo Que elevam a memória O sorriso amarelo de alguém que não fez nada, O nada que ocupa sua mente. A memória que faz forçar sobre algo vivido Que fica difícil de lembrar, Pois não há fatos na qual relembrar. Os ventos do tempo passam Você ai parado Vendo o pó da estrada Dos outros que passam E você só faz lembrar o que os outros fazem. Sobre o tempo fico a tentar lembrar Fez-se algo de certa importância Que posso relembrar por mais de sessenta segundos.

Até que ponto chegamos, após as eleições municipais na cidade dita das artes, aqui em Montenegro, tem muita gente que não aceita a decisão do povo. Podem sim, muitos criticam a conduta de determinados políticos, ou não aceitam o que fizeram ou deixaram de fazer; vivemos em período de democracia, e todos podem se manifestar o que pensam. Mas, até onde vai esta liberdade de expressão. No último final de semana, na manhã dominical, os tapumes em torno da remodelação (digamos obra paralisada, mas ainda não vi motivos para estar) da nossa praça central, foram cobertas por manifestações democráticas (como muitos dizem). Manifestação democrática? Não, não acredito nisso, é puro vandalismo mesmo. A minha liberdade termina até onde começa do outro , esta é uma frase que é lembrada quando queremos definir a palavra liberdade. Pô, mas temos liberdade de expressão, bah, temos sim, mas esta liberdade vai até onde não incomodo o outro, e me senti incomodado como muitos, como aquele protesto, ou diga