Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2008

Somos um povo em um curral

Muitos devem ler o titulo deste texto e não concordar, mas vou explicar melhor. Você já ouviu falar em “curral eleitoral”?A definição de curral, segundo a Wikipédia é a seguinte: cercado construído de pau-a-pique, pedra, madeira ou com o mesmo estilo de construção de cercas que serve para confinar o rebanho. É bastante usado no regime intensivo e semi-intensivo de criação. A expressão “curral eleitoral” vem da época da política dos coronéis; como o voto era aberto, os coronéis mandavam seus capangas para os locais de votação, com objetivo de intimidar os eleitores e ganhar votos. As regiões controladas politicamente pelos coronéis eram conhecidas como “currais eleitorais”. Assim, os coronéis confinavam as pessoas, votando em candidatos de seus interesses. Esta expressão continua ainda nos dias de hoje, qual o político que, não olhe com determinado “carinho” o seu “curral eleitoral”? Lógico que, o significado de “curral eleitoral”, não é mais a mesmo do tempo dos coronéis! Gostaria de m

Batman R.I.P

A maior saga de todos os tempos, do universo DC, é o HQ Batman R.I.P., onde traz mudanças no bat-universo, com a suposta morte do morcegão. Mas faço desta história algumas reflexões, na qual fiz uma apresentação no Anima Heroes em Porto Alegre, encontro de fãs de Comics, Mangás, Animes, RPG e Games. O que representa a morte de Batman? O que poderá modificar no universo Comics a morte deste herói? Bom, primeiramente a morte de Batman já foi tema de HQ’s na década de 90. Será que desta fez será mesmo o fim de Batman, ou será que outro poderá herdar a capa do morcego? Com a morte de Batman (Bruce Wayne), poderá dar um norte diferente aos heróis da DC, poderá mostrar um novo paradigma sobre justiça, ou ainda a morte de Batman, poderá incrementar um novo objetivo aos atos heróicos dos supers. Batman poderá ser o mártir dos Super-heróis, e com sua morte, dar um novo norte para as atitudes destes. Batman está morto, mas não há um corpo para representar tal morte. O confronto final com Dr. Sim

Então é Natal

“Então é Natal, e o que você fez?...”, esta frase inicial, da versão da cantora Simone, para a canção natalina de John Lennon, me faz refletir neste período de festas natalinas. “Então é Natal...”, pois é, novamente chegamos ao final de mais um ano. E o que ocorreu? Conseguimos cumprir tudo aquilo que prometemos na virada do ano? É natal novamente, e as situações políticas continuam as mesmas, o menino ainda continua pedindo nas ruas de nossas cidades; a menina continua se prostituindo na calada da noite; nossas crianças continuam fora das escolas, sem educação, sem ter chance de enfrentar um futuro; há quantos morrendo de fome, e nas portas de hospitais. Bom, então é Natal. “... e o que você fez?...”, fizemos? O quê? Passa ano, entra ano, e não fizemos nada; é natal novamente, e o que nós fizemos? Puramente nada! Esta época sempre me intrigou principalmente este tal de “espírito natalino”, onde este espírito transforma muitos. Vemos estendendo a mão

Essa tal de Democracia

Vivemos em um país e num continente democrático; as decisões políticas tomadas são acertadas democraticamente, mas, o que é democracia? Verdadeiramente vivemos o conceito correto de democracia? Democracia é uma palavra de origem grega (demos = povo; kratos = poder), que significa ‘poder do povo ’. Ora muitos acham que o nosso povo não tem poder, mas pelo o estado democrático em que vivemos, o povo te vez, tem poder. A democracia nasceu em Atenas (hoje capital da Grécia), no mundo antigo os estado gregos não eram unificados como nos dias de hoje. Inicialmente eram governadas por Reis , assim lemos em Homero. Mas com o tempo ocorre uma mudança significativa. O poder, que ficava dentro dos palácios, oculto aos súditos , passa à praça pública, vai para " tó mésson ", (o meio), o centro da aglomeração urbana. Adquire transparência, visibilidade. Assim começa a democracia: o poder, de misterioso, se torna público. Em Atenas se concentrava esse novo modo de praticar, e pensar, o p

O ópio do povo

A frase que se encontrava em frente à entrada do Oráculo de Delfos, “Conhece-te a ti mesmo”, me faz refletir sobre os nossos dias atuais. Nós seres humanos dotados de inteligência, nos conhecemos? Ou sabemos o que é verdade? Seguimos nossos passos, ou deixamos outros darem o norte para nossas direções? Vejo através da história da humanidade, o quanto esta evoluiu. A humanidade evoluiu? Claro, mas a passos apertados, a humanidade demora muito a dar o próximo passo. Ela por sua fez, não se conhece, ou há determinados ‘elementos’ que, não o deixam conhecer. A humanidade ela ainda vive a sombra da alienação, somos escravos desta, seguimos o que todos seguem, ou ditam a seguir. A humanidade segue tendências que determinados elementos destina a ela, veja o exemplo o modo se vestir e de se comportar, é quase tudo igual, tudo muito parecido, quase tudo padronizado, estamos dominados por uma alienação visual; se não seguimos determinados conceitos, somos carta fora do baralho. O filosofo alemão

La Rua

Ruas imundas, sujas não podem fazer poesias. A ideologia, fere, mata mas também cria, e muitas vezes engolem o próprio rabo. A sujeira que os humanos produzem vem de seu interior, imundas idéias, de mudanças arcaicas. Rejeitam, descriminam, matam, atropelam, pisoteiam, tornam tudo piada, riam de qualquer coisa, imunda o submundo da consciência humana. O descaso torna as ruas imundas, os seus pensamentos deixam a cidade suja, o coração deixa a cidade concretada, imóvel a mudanças. O becos criam seus deuses, e estes o deixam a mercê da impunidade das ruas, imundas, sujas. Vamos criar nossas lendas, nossas histórias, de histerias, de medo, de vergonha destas ruas imundas, sujas, que jamais produziram poesias.

Liberdade versus Igualdade

O que entendemos sobre liberdade? E igualdade? Na sociedade do mundo contemporâneo vimos isso? As formas políticas do mundo atual, não há nenhuma que tenha estas duas andando lado a lado. Nascida com a Revolução Francesa e desenvolvida ao longo dos séculos XVIII e XI , a igualdade formal consiste no aforismo todos são iguais perante a lei. Almeja submeter todas as pessoas físicas e jurídicas ao império da lei e do direito, sem discriminação quanto a credos, raças, ideologias e características socioeconômicas, opondo-se a privilégios legais baseados no status social e prestígio político. Mas foi com a influência socialista desenvolvida a partir da segunda metade do século XIX, como forma de governo, que a igualdade, se volta à diminuir as desigualdades sociais, traduzindo o aforismo tratar os desiguais na medida da sua desigualdade, a fim de oferecer proteção jurídica especial a parcelas da sociedade que costumam, ao longo da história, figurar em situação de desvantagem. Mas este regim

Quatro ruas em volta do umbigo

Em um vilarejo, três séculos atrás no interior do sul da Irlanda, UmbilicusVille, começou a ver seu vilarejo a se desenvolver economicamente e socialmente através de seu comércio local. O vilarejo era um ponto estratégico, todos que queriam se descolar ao centro ou ao norte daquele país teria que passar por este. Muitas oficinas de artesões (a futura indústria) da região começaram a se instalar nas redondezas do vilarejo, pois apostavam no forte comércio deste, para vender seus produtos. Os burgos (comerciantes) se desenvolviam cada vez mais. Habitantes de outras regiões procuram o vilarejo de UmbilicusVille para habitar em busca de renda, para seus familiares no comércio e oficinas artesãs do local. O vilarejo se desenvolvia cada vez mais. Em torno de 10 anos o vilarejo de UmbilicusVille, não tinha características de vilarejo e sim de uma mediana cidadezinha, o desenvolvimento batia as portas daquele local. Mas como nos dias de hoje, o desenvolvimento também tr

Velhos

Rostos suados, enrugados pelo sofrimento. Em seus olhos não se vê mais o brilho; a desesperança é algo normal no seu dia-a-dia. Corpos tortos, moldes errados, moda ultrapassada, é assim que se anda o alvo de seu desperdício. Mãos calejadas, corpos suados e rostos enrugados. É assim o perfil de quem luta para sobreviver e não mais viver. Viver na linha tênue da vida e morte. Vão sobrevivendo até aonde o destino vos levar. Fingimos não vê-los, mas estes insistes em passar em nossa frente, com uma imagem ultrapassada de nosso ser. O desprezo se torna virtude, em frente a seres deste passado. O seus passos não são mas os mesmo da ultima década, seus braço não tem a mesma força de anos atrás. Suas mentes tem muitas memórias. O corpo várias dores e sentimentos. Sentindo, só um, o de viver com dignidade. Velhos, mentes tortas temos nós, com idéias ultrapassada, não pelo tempo, mas sim pela ignorância.

Saberes

O que somos? Se é que somos algo. Somos o que não somos, fingimos que somos aquilo que não somos. Fingirmos saber o que não sabemos. Mas, o que sabemos? Se é que sabemos, sabemos que não sabemos, e ainda tem muitos que continuam a fingir que sabem. Mas sabemos que eles não sabem o que sabem, e sabemos que fingem saber.

Filhos da Revolução

Final da Ditadura militar, anistia, manifestações e os jovens nas ruas, assim que se inicia a década de 80 (ano na qual eu nasci), época fértil para o Rock Nacional. “Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você...”, isso parece meio arrogante, mas no fundo era uma manifestação de liberdade, que a música Será, vinha anunciar; democracia. Foi nesta década que surgiu uma das maiores, e mais lembradas bandas de Rock do país, a Legião Urbana, esta se tornou uma febre entre os jovens daquela década e ainda de hoje, vendendo milhares e discos. A temática musical da Legião Urbana quanto a estrutura das letras das músicas, foi pouco conservadora quanto as normas da gramática, no entanto, fazendo uso de licença poética, o autor das músicas (Renato Russo) tentava passar sentimentos, emoções e percepções sobre ser jovem em um contexto mundial de incertezas e frustrações e ao mesmo tempo de que com luta e determinação, haveria a possibilidade de se realizar sonhos. Assim a Legião Urbana, se torna

Valores Universais! Indefinições entre Moral e Ética

“Ele não tem moral para falar isso”; “... a ética foi manchada”; “... quem é ele para falar isso”; “estou com a moral abalada...”. Estamos fartos de escutar isso em noticiários. Não queremos mais nem ouvir falar em política (recheada de CPI `s), questões econômicas , sociais e criminalidade. Mas o que é ética e moral? Quais os valores que damos para elas? O que querem dizer quando falam sobre estes? Diferenciar entre Ética e Moral não é algo muito simples de entender, e não há muito consenso sobre isso. Bom, etimologicamente falando, ambas tem o mesmo sentido: ética vem do grego ethos (costumes), e moral vem do latim mores, que também significa a mesma coisa, costumes. Ambas, referem-se, portanto, originalmente, aos costumes tradicionais de determinadas comunidades que são vistos por seus membros como valores e obrigações. São encontradas defesas de que a diferenças estaria no fato de que a ética é a efetivação da moral, digamos que, a ética seria ‘a maneira de pôr em prática os val

Essa tal de Ética

Nas eleições que se passaram, como nas retrasadas, novamente ouvimos muito falar em ética. Alguns candidatos prometeram fazer ética na política (coisa que ainda não vejo), outros ainda prometeram ser éticos em seus quatro anos de mandato (mas só vejo uma prática de uma política assistencialista e não ética). Há menos tempo, tivemos, em uma emissora famosa de televisão, uma propaganda onde comentaristas esportivos, atores, etc., falavam de ética; mas o que é essa tal de ética? Será que nós e os políticos que elegemos e falam sobre a tal, sabem o que é ética? Ao decidir como agir, somos, muitas vezes, confrontados com incertezas, confusões ou conflitos entre as nossas inclinações, desejos ou interesses. Então veio com a filosofia essa tal de ética, para formar a conduta humana. Para Sócrates (filósofo grego 47 a.C.) o saber fundamental, é o saber a respeito do homem, daí a sua máxima: “conhece a ti mesmo”, isso é um conhecimento prático, conhecer e agir retamente. A ética socrática é ra

Da Natureza Humana

Me pego sempre a questionar sobre a natureza humana. Questiono-me ´o que` leva o homem a fazer o que faz? Destruir seu próprio planeta, gerar injustiças, aumento da criminalidade, corrupção e, outras atrocidades. Sempre quando questiono isto, vem em mente duas teorias de filósofos que marcaram suas épocas: o filósofo inglês Hobbes (1588-1679) um estudioso político, que trabalhava para a monarquia inglesa, onde acreditava que “... o homem é mau por natureza”, segundo ele o homem necessita de poder comum a todos, caso contrário sempre estará em guerras, e que o “... o homem é o lobo do homem” (Homo homini lupus), por isso precisa da sociedade e de suas leis para se disciplinar. Vê na sociedade a salvação do homem. Já o filósofo francês Rousseau (1712-1778), uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, influenciador ideológico da Revolução Francesa, acreditava que “... o homem nasce puro, e a sociedade que o corrompe”. É a natureza ou a sociedade que é a grande problemática para o hom

Sobre o Amor

Aqui está uma das maiores virtudes, mandamentos, um ideal. O amor é a matéria-prima dos poetas, a influência dos apaixonados. É a motivação da moral segundo o filósofo Kant (1724-1804). Se consuma além do bem e do mal, para o filósofo Nietzsche (1844-1900). Mas o que é este tal de amor? Como ele surge? Do que ele é composto? O que vem a ser o amor? Segundo o filósofo grego Platão (428/27-347 a.C.) “o amor é filho de Pênia, deusa da pobreza e de Poros, deus da capacidade de aquisição, da riqueza. Da pobreza, pois constantemente pede, e da riqueza porque constantemente dá...”. Aceito esta explicação sobre o amor e, vou além. Digo-vos, o amor é Eros (paixão) e Logos (razão), unidos, de mãos dadas caminhando pelas colinas da virtude humana. Muitos comentam que “... paixão e amor não são as mesmas coisas, são completamente diferentes...”, mas, acredito que, a paixão faz parte ao amor, assim como a razão. Muitos devem pensar “que loucura, o amor não é racional...”, mas é racional, sim. Vamos

Vias de Morte

Todos os dias que antecedem a um feriadão, há em todos meios de comunicação, campanhas relacionados á segurança no trânsito. Questiono-me, o que faz os números de acidentes no trânsito crescer tanto? Falta de aviso; falta de educação; má qualidade da vias ou leis que não são regidas e rígidas? Há inúmeras campanhas de conscientização em relação ao trânsito, este assunto é moda há muito tempo, todos sabem que dirigir em alta velocidade e/ou alcoolizado são fatores fundamentais para um risco de acidentes, muitas vezes fatais. Nós seres humanos, sabemos muito bem isso, e não agüentamos mais abrir os jornais ou ver outros meios de comunicação, noticiários de acidentes fatais no transito. O que está errado então? Os órgãos fiscalizadores que não estão cumprindo seus papeis, a lei não é tão rígida assim ou ainda não fazem cumprir a lei, pois quem viu alguém preso por ter tirado a vida de alguém no trânsito, por exemplo, dirigindo alcoolizado? Ou será que o problema está no ser humano? O ser

Tonei-me conhecido diante da torcida colorada

Lembro-me da minha primeira camisa do time colorado, deveria eu ter uns três anos de idade, sobre o nobre símbolo deste time, havia três estrelas, simbolizando as conquista do brasileirão. Os anos foram passando, e a camisa do meu time colorado já deixou de servir, meu pai, que já foi um jogador de futebol em times do interior de Montenegro, já não podia me ensinar mais uns dribles diferentes, pois, problemas em sua coluna vértebra impossibilitaram de jogar futebol; assim também foi sumindo meu gosto por este esporte. Nunca fui um grande torcedor, não conseguia assistir um jogo se quer inteiro na TV, não era muita paciente. Gostava de saber de resultados. Meus amigos, a maioria gremistas que se vangloriavam com as conquistas que o seu time conquistava, e eu quieto, nem sabendo quem jogava no time colorado. Anos depois fiquei sabendo que o Internacional tinha conquistado mais um título nacional a Copa do Brasil de 1992. Bacana mais uma estrela no peito, mas o que eu ganhava com isso. Nu

Naruto

Desde a minha pré – adolescência, a televisão aberta brasileira, traz para telinhas os “ Animes ” (desenhos japoneses). Lembro-me do primeiro que vi na TV, “A Patrulha Estrelar” que passava na extinta “Sessão Aventura” na Globo. Mas logo, a extinta também TV Manchete, lanchou nas telinhas o fenômeno Anime “ Os Cavaleiros do Zodíaco ” (na qual fui muito fã), onde este se tornou febre nacional entre a garotada. Desde daí, os Animes invadiram as telinhas, com Dragon Ball, Pokemon, Samurai X, Digimon, e agora um outro fenômeno japonês da garotada, que é apresentado nas telinhas, estou falando do Anime Naruto. Os Animes como os “ Mangás ” (quadrinhos japoneses, que também virou febre nacional) trazem algo de diferentes nas suas histórias, além da luta entre o bem contra o mal, há relatos de personalidades fortes e perseverança nas histórias. O Anime Naruto, não é diferente. Este anime nos conta a história de um garoto (Naruto) que se tornou um Shinobi (ninja em japonês), onde todo aprendi