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Mostrando postagens de julho, 2021

História em Quadrinhos Mulheres Caídas é lançado dia 2

  Conheça o trabalho da artista Aline Daka, que foi tema da sua dissertação de mestrado  Por Juliana Leal - Jornalista      A experiente artista gráfica, ilustradora e professora Aline Daka lança, na segunda-feira, dia 2 de agosto, a História em Quadrinhos (HQ) “Mulheres Caídas”. O trabalho é um manifesto noturno, de poesia intimista, marginal e anárquica sobre as mulheres rebeldes nas artes, aquelas que saem à noite, as artistas, as boêmias... No formato de uma HQ experimental não linear, a publicação dá visibilidade ao tema da ruptura, da desobediência e da libertação feminina, fazendo das ondas do feminismo um turbilhão oceânico como propulsão criadora. O lançamento será no site da Amazon e já está disponível para pré-venda, com 25% de desconto.      Conforme a autora, a obra pretende ser um dispositivo visual de pensamento a nos provocar as sensações de desvio dos padrões, através da figura poética da mulher. O experimentalismo nos quadrinhos traz questões urgentes do univers

LIVRO - Homens de Aço? Os super heróis como tutores de resiliência

     Desde o surgimento das histórias em quadrinhos, os enredos com super-heróis são focados no espírito comunitário, confiança mútua, força e coragem, temas inspiradores para as áreas da Educação e Saúde. Entretanto pouco se sabe acerca do impacto das imagens dos super-heróis como recurso pedagógico e promotor de expressões de resiliência.      Esta pesquisa teve como objetivo investigar as imagens dos super-heróis como recursos para a promoção de resiliência em crianças e adolescentes em situações de risco em ambientes educativos. Um dos resultados indicou que a maioria dos personagens fictícios viveu situações de risco como orfandade, abandono e abuso antes da fase de empoderamento. O estudo analisou relações entre adversidades da vida real de crianças desfavorecidas psicossocialmente e as adversidades da vida ficcional de personagens super-heroicos, em suas fases pré-superpotência (Pré-Capa/Pré-Máscara). A partir desses dados foi desenvolvido o objetivo de criar, executar e avaliar

SE NÃO FOSSE MINHA MÃE, EU NÃO SERIA DURANGO KID

  Por Paulo Kobielski Ele era um justiceiro do velho oeste. Fez sucesso no cinema nas décadas de 1940 e 1950. Cativou gerações de admiradores que adoravam aquela troca de identidade, quando um pacato cidadão de uma pequena cidade do interior se transformava - com uma máscara no rosto – no destemido herói Durango Kid.  Durango Kid é um daqueles cowboys dos gibis que começou sua carreira no cinema nos chamados “faroeste B”, filmes de baixo orçamento, exibidos nos sábados e que atraiam uma legião de espectadores sedentos por aventuras e muitos tiros. Mas, o que mais levava o público a assistir essas “fitas”- alusão aos rolos de filme – não era propriamente o enredo, e sim, seu protagonista. Desde Tom Mix, no início do século XX, passando Buck Jones nos anos de 1930, esses aventureiros do velho oeste se tornaram um modelo a ser seguido pela gurizada, por praticarem a justiça e levarem a paz a essas paragens. Estreando em “O Cavaleiro de Durango”, em 1940, Durango Kid era interpretado por

YVY, Mistérios da Terra no Catarse

  Contar histórias tendo como tema os povos indígenas brasileiros era um anseio nosso quando começamos a pensar esse projeto. O desafio de não cair em estereotipias e generalizações nos motivava. em 2015, após uma viagem de turismo à São Miguel das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul, a ideia surgiu. Criar narrativas ficcionais que envolvam as missões jesuítico-guaranis. Desde então, comecei a discutir com meu amigo Ricardo a possibilidade de criar uma história em quadrinhos nessa temática. Não conhecia nenhuma história fictícia sobre as missões, apenas as que são sempre contadas, como as que envolvem Sepé Tiarajú e as chamadas guerras guaraníticas. A atmosfera das ruínas jesuíticas, com as raízes de árvores retorcidas abraçando as pedras restantes das antigas construções, sugeriam histórias de mistério. Quem sabe, de terror ou ficção científica. Deixamos a imaginação fluir na época. Nossa protagonista, uma guarani com um nome cristão, Eva, foi escolhida para tentar aumentar noss

Personagens femininas nas animações da década de 1980. Parte II.

 Por  Gelson Weschenfelder     Se você perdeu a primeira parte, acesse   AQUI.     Como falamos no texto Personagens femininas nas animações da década de 1980. Parte I, Os anos de 1980, estavam cheios de personagens femininas na cultura pop, principalmente nas animações da TV que, muitas vezes esquecemos. Personagens femininas protagonistas de suas séries animadas ou figuras sempre presentes/fortes no time que pertenciam.     Veja aqui abaixo a parte II uma lista para você reviver quem eram elas e o que representavam como uma verdadeira girl power na geração dos anos de 1980. Jem e as Hologramas      Jem combinava aventura, beleza e videoclipes musicais no estilo eletrizante da MTV. Além disso,  Jem e As Hologramas  era um verdadeiro retrato da década de 1980, cheio cores fortes, muita maquiagem pesada, cabelões, estilo glitter e glam-rock.      O projeto da personagem Jem nasceu de uma ideia da emissora americana MTV junto com Robert W. Pittman, que apresentaram a empresa de brinquedo

O poder da primeira capa do Capitão América

Por   Arthur Lopes Filho Quando pensamos no Capitão América nos dias de hoje, sobretudo nos filmes da Marvel, onde vemos ele enfrentando a SHIELD, o Homem de Ferro e o próprio governo estadunidense, muitas vezes esquecemos que ele foi um personagem criado em 1941 para enfrentar as forças do Eixo na Segunda Guerra Mundial.  Esse pequeno detalhe faz dele um soldado, que não só trazia consigo os valores de uma nação frente a ameaça que a Itália, o Japão e a Alemanha traziam para o mundo, mas fazia dele a representação de uma vontade: de esmurrar Hitler e fazê-lo engolir sua arrogância! Acesse   AQUI  e veja mais produtos.   Ainda que os EUA só viesse ingressar oficialmente no conflito em Dezembro de 1941, no início desse mesmo ano o Capitão América já manifestava todo seu descontentamento com a proposta nazista, prevendo a intervenção americana em meses. Com essa ação, o Capitão América trouxe à tona aquilo que findaria sua imagem: a de símbolo de um imaginário ideológico que entendia os

Vídeo: Os super-Heróis e a Educação

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HQ Brazuca: Espetaculare Meneghetti - O "Robin Hood brasileiro

Por  Rodrigo Moraes Espetaculare Meneghettti é uma Grafphic Novel recém-lançada Pela editora Universo Guará. Ela resgata a história do Italiano emigrante Gino Meneguetti, uma personalidade muito carismática no meio paulista, isto devido as suas mirabolantes fugas da polícia. Essa obra não é apenas um resgate da história controversa de um italiano emigrante. Primeiro é necessário saber que o seu autor, Kash Fyre, fez uma longa pesquisa historiográfica nos arquivos de São Paulo, para retratar, não somente Gino com fidelidade, mas também a cidade de São Paulo dos anos de 1920 com grandiosidade, foram 3 anos até a publicação desta icônica e necessária Graphic Novel nacional. Kash retrata com maestria a sociedade paulistana da época, com toda a sua eferverscência social, assim como suas lutas sociais e a profunda desigualdade social. A revista tem vários ciclos temporais, todos eles abordando o Gino em uma época diferente, em momentos diferentes, contando a sua história para pessoas diferen

Super Amigos nos Quadrinhos

 Por  Gelson Weschenfelder     Hoje é Dia do Amigo, e vamos aqui, para comemorar a data, relembrar alguns super amigos nas históris em quadrinhos. Charlie Brow e Snoopy Charlie Brown, é um menino generoso, de bom coração, mas tímido e desastrado, sempre apaixonado pela menina ruiva que nunca lhe dá atenção... Snoopy, não é um cão de verdade, mas sim uma imagem do que as pessoas queriam que fosse um cão. Ele joga basebol, ténis, golfe, vê televisão e adora biscoitos de chocolate. Eles e o seu grupo de amigos vivem as mais desconcertantes aventuras, vivem em encrencas.  E mesmo assim eles são incrivelmente amigos . Venha para maior loja de colecionáveis e com maior itens de papelaria do Brasil. Acesse  AQUI Carol Danvers e Mulher-Aranha Quando se pensa nas possíveis pessoas que seriam uma boa amiga para a, na época, Ms. Marvel, você dificilmente pensa em  Jessica Drew . O interessante, é que a  Mulher-Aranha  foi quem salvou Carol Danvers depois que ela foi atacada pela  Vampira  dos X-M