O crepúsculo no céu, escuridão, o breu. Andar sob as luzes da cidade descalços os pensamentos. Caminhando vai, sobre luzes da cidade caída, na noite densa da solidão. O que faz o homem imaginar diante da escuridão? Consegue ele, questionar sobre fechos de luzes a cada poste que ilumina a rua? Não há mais caverna, nem sombras, só ilusões pendentes, sonhos deixados de lado, por culpa de um comodismo resultante da necessidade. Há luzes para todo lado, porém não fazem o breu da escuridão densa, sair diante de seus olhos. Vê a luz graças à escuridão? Ou conhece esta por falta da iluminação? Várias questões, poucas respostas. E vivem questionando tudo, “para que?”, diz ele, querendo ficar na inércia. Vai procurando luxúria nas esquinas, prostitutas escondidas sob a luz na noite. Busca de carinho? Prazer? Comodismo. Assim fica mais fácil de ter o objeto desejado, sem conquistá-lo. Tentar? Para que? A felicidade está alienação, na intolerância, na ilusão. Para que b