INSPIRADA EM CLÁSSICOS DE ADONIRAN BARBOSA, A COMÉDIA SAUDOSA MALOCA ESTREIA NOS CINEMAS EM 21 DE MARÇO E ACABA DE TER SEU PÔSTER DIVULGADO
Protagonizado por Paulo Miklos, longa musical é inspirado nos sambas de Adoniran |
Uma das músicas mais famosas e queridas de Adoniran Barbosa se transformou em filme. Dirigido por Pedro Serrano e exibido na Mostra de Cinema Internacional de São Paulo, SAUDOSA MALOCA estreia nos cinemas no dia 21 de março e acaba de ter seu pôster divulgado. A produção é da Pink Flamingo Filmes e a distribuição é da Elo Studios. “Se o sinhô não está lembrado/ Dá licença de contar/ Que aqui onde agora está/ Esse adifício arto/ Era uma casa velha/ Um palacete abandonado”, assim começa a canção de 1951, que narra a história de Mato Grosso e Joca, contada pelo próprio compositor na mesa de um bar. Adoniran é interpretado por Paulo Miklos, e os outros dois personagens por Gero Camilo e Gustavo Machado, respectivamente. O universo de Adoniran não é novidade para o diretor, que em 2015 lançou o curta “Dá Licença de Contar”, que já trazia o trio central no elenco fazendo os mesmos personagens, e, em 2020, lançou o documentário “Adoniran, Meu Nome é João Rubinato’. Agora com o longa, há a possibilidade de ampliar a história do curta trazendo mais elementos do universo do compositor paulista. Além de Saudosa Maloca, o roteiro traz episódios, falas e personagens presentes em diversos sambas do compositor, costurados numa só trama e compondo assim uma crônica social bem humorada da cidade de São Paulo. O longa, que tem roteiro de Serrano, Guilherme Quintela (Sintonia, Meu Amigo Hindu) e Rubens Marinelli (O Santo Maldito) e teve consultoria de Lusa Silvestre, conhecido por seu trabalho nos roteiros de "Estômago'' e no mais recente "Medida Provisória”, traz Adoniran, já do alto de seus 72 anos, narrando ao garçom de um bar histórias de uma São Paulo que não existe mais, lembrando com carinho dos amigos Matogrosso e Joca, vivendo numa maloca que já não existe mais, e ambos apaixonados por Iracema (Leilah Moreno). Enquanto ela dá duro como balconista, os dois fazem de tudo para fugir do batente e “viver forgadamente”. Com a ajuda do samba, Adoniran, Joca e Matogrosso sobrevivem à pobreza e à fome, mas têm seu modo de vida ameaçado quando o bairro do Bixiga começa a passar por transformações vorazes, um sinal de que, se não arrumarem trabalho, podem ser engolidos pelo “pogréssio”. À medida que conta seus “causos”, Adoniran estreita sua relação com Cícero e ambos são testemunhas do crescimento desenfreado da metrópole, que segue passando por cima de sua gente. A especulação imobiliária e os despejos ainda são as tintas que colorem a paisagem desigual. Combinando drama e fantasia, o longa resgata uma São Paulo lírica do passado que ficou imortalizada nas músicas de Adoniran Barbosa. O diretor Pedro Serrano afirma que o filme “conta uma história brasileira. É um tributo à obra de um dos maiores sambistas de São Paulo e também uma reflexão sobre questões sociais importantes de grandes cidades”. O elenco de SAUDOSA MALOCA conta ainda com Sidney Santiago, Paulo Tiefenthaler, Carlos Gimenez, Izak Dahora, Zemanuel Piñero, Ney Piacentini, e Noemi Marinho. A produção executiva do longa é assinada por Renata Martins e Giovana Amano. A obra tem ainda Lito Mendes da Rocha (Serra Pelada, Manhãs de Setembro), na fotografia; e a direção de arte assinada por Claudia Terçarolli (Abestalhados 2). SAUDOSA MALOCA é produzido pela Pink Flamingo Filmes, com coprodução da Claro e Nation Filmes e será distribuído pela Elo Studios. Patrocínio da Guima Conseco, Grupo Toriba e Isapa, apoio do FSA, Ancine, BRDE, PROAC, Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Cultura e Economia Criativa. |
Sinopse |
Ficha Técnica |
Sobre Paulo Serrano |
Sobre a Pink Flamingo Filmes |
SOBRE A ELO Possui mais de dez projetos em diversas fases de desenvolvimento e produção, como o longa-metragem “Caindo na Real”, com roteiro de Bia Crespo e direção de André Pellenz (Minha Mãe é uma Peça; “Donas do Negócio” sobre empreendedorismo feminino; a animação Lupi e Baduki, com Flamma, Birdo e Warner; e “Avenida Beira-mar”, parceria com Telecine, vencedor do Prêmio Frapa e selecionado para o Produire au Sud, na França. Desde 2005, a ELO STUDIOS distribuiu mais de 500 títulos de todas as regiões do Brasil, exibidos em mais de 100 países e premiados internacionalmente, como “O Menino e o Mundo” , indicado ao Oscar. De seu catálogo, mais de 100 longas metragens foram exibidos em cinemas no Brasil como "Medida Provisória", de Lázaro Ramos - filme nacional mais assistido em 2022. Em 2024-2025 serão lançados mais de 20 filmes inéditos como “Saideira”, “De repente, miss!”, “Madame Durocher”, “Caindo na real”, “Saudosa Maloca” e “Avenida Beira-mar”. A ELO STUDIOS tem como valores a inovação artística e nos modelos de negócio, sempre buscando parcerias dentro e fora da cadeia do audiovisual. Também se destaca pela diversidade de modelos de negócio e financiamento que inclui institutos sociais, Funcine, pré-vendas, verbas de marcas, além dos recursos diretos da Lei do Audiovisual e editais. Para os próximos anos, a Elo produzirá cerca de 50 projetos, de diferentes gêneros e formatos, resultado de sua curadoria e conexão com diversos talentos e parceiros. Liderada por Sabrina Nudeliman Wagon (CEO) ao lado de Ruben e Flavia Feffer, e com uma equipe majoritariamente feminina desde a fundação, a ELO é responsável por iniciativas que valorizam a pluralidade de histórias na frente e atrás das telas. O SELO ELAS potencializa filmes brasileiros dirigidos por mulheres há sete anos - tendo atendido a mais de 40 diretoras. |
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