AS LINHAS DA MINHA MÃO, DE JOÃO DUMANS, ESTREIA NESTA QUINTA, 11 DE ABRIL, EM BELO HORIZONTE, VITÓRIA, FORTALEZA, ARACAJU, RECIFE, JOÃO PESSOA, PALMAS, NITERÓI, POÇOS DE CALDAS, BRASÍLIA, PORTO ALEGRE E GOIÂNIA
Dirigido por João Dumans, codiretor de Arábia (2017), o filme é protagonizado pela artista Viviane de Cássia Ferreira, que fala francamente sobre a sua experiência com a arte e a loucura |
Arte do cartaz: Line Rime |
Grande vencedor da Mostra Aurora do Festival de Tiradentes de 2023, AS LINHAS DA MINHA MÃO, de João Dumans, estreia nos cinemas em 11 de abril em Belo Horizonte, Goiânia, Poços de Caldas, Brasília, João Pessoa, Aracaju, Palmas, Recife, Fortaleza, Vitória, Porto Alegre e Niterói. A estreia do longa em São Paulo e no Rio de Janeiro será no dia 18 de abril. A classificação indicativa é de 14 anos. O filme nasce a partir de uma série de encontros entre o cineasta e a artista Viviane de Cássia Ferreira, nos quais ela fala sobre a vida, seu trabalho e sua própria experiência com a loucura. A produção é da Katásia Filmes, e a distribuição da Embaúba Filmes. "Fico pensando na depressão como uma senhora fria e triste que vai ao nosso portão todas as manhãs, como diz o verso de uma banda da minha época. Na música, a pessoa sorri e manda ela ir embora. Tenho que fazer esse exercício diário. E cada vez que consigo, a sensação que vem é a de juventude. De que tenho mais vida. Porque a depressão é o polo oposto, é a pulsão de morte. A euforia é uma pulsão de vida, mas não posso ir para lá, nem para cá, tenho que ficar navegando. E, nesse sentido, é importante ter pessoas, afetos a quem eu possa confiar. E dá certo. Normalmente, são pessoas mais jovens que eu. Gosto da força da juventude. Fui mãe muito cedo, aos 16 anos, e isso interfere… Parei tudo e fui criar minha filha. Trabalhei muito. E deu certo. Cada batalha que ganho da doença me deixa tão feliz… Isso me rejuvenesce um tanto.", conta a artista. “Para mim, as coisas super se confundem, porque gosto mesmo de trabalhar. Nem me chamo de atriz, me nomeio ‘performer entre arte e vida’. Onde meu trabalho está, há uma verdade muito pessoal, particular e subjetiva. E o contrário também é verdade. Quero que a minha arte reflita isso. Por isso foi muito legal o meu encontro com o João, porque ele se dispôs a isso. O mais quente da interpretação é a própria vida. Isso se confunde o tempo todo, mesmo quando são só memórias. Nossas memórias estão cheias de vida”, confessa a artista. Clique abaixo e assista ao trailer: |
Dumans também destaca a importância do improviso no filme que, para ele, “significa esse lugar específico da atuação onde a vida e o cinema se confundem.” “Para cada realizador, trabalhar com um não-ator, um ator não-profissional ou um ator iniciante, improvisar, significa coisas diferentes. No nosso caso, o improviso consistia na disponibilidade de estar junto e tentar encontrar alguma coisa que nós ainda não sabíamos o que era. |
Sinopse |
Ficha Técnica |
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