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Planeta dos Macacos e a condução humana

 


Texto escrito por Filipe Martins

A franquia "Planeta dos Macacos" é uma saga revolucionária que tem cativado o público ao longo das décadas. Tudo começou com o filme original de 1968, dirigido por Franklin J. Schaffner e baseado no livro homônimo de Pierre Boulle. Este clássico da ficção científica apresenta uma sociedade futurista onde os macacos dominam a Terra e os humanos são subjugados. Sua reviravolta surpreendente no final, revelando que os humanos estavam na Terra o tempo todo, deixou uma marca duradoura na cultura pop.

 

A saga continuou com várias sequências nos anos seguintes, incluindo "De Volta ao Planeta dos Macacos" (1970), "Fuga do Planeta dos Macacos" (1971) e "A Conquista do Planeta dos Macacos" (1972). Cada filme explorou novos aspectos da sociedade simiesca e do conflito entre macacos e humanos.

 

Essa saga sempre foi mais do que simples entretenimento, pois abordou questões sociais e políticas profundas. No filme original de 1968, a mensagem sobre preconceito racial e a natureza humana foi profundamente enraizada na trama, com a sociedade dos macacos refletindo questões da época sobre segregação e discriminação racial, como evidenciado pelo famoso símbolo da Estátua da Liberdade meio enterrada na praia no final do filme.

 

Entre os filmes da saga, destaca-se "A Conquista do Planeta dos Macacos", lançado em 1972. Este filme apresenta uma mensagem social poderosa ao explorar temas de opressão, revolução e resistência.

 

No entanto, foi o reboot da franquia em 2011 com "Planeta dos Macacos – A Origem", seguido por "Planeta dos Macacos: O Confronto" (2014) e "Planeta dos Macacos: A Guerra" (2017) que revitalizou o interesse pela saga. O reboot tratou de temas como a ética da pesquisa científica, o tratamento de animais em cativeiro e os perigos do militarismo e da intolerância. A relação entre macacos e humanos serviu como um espelho para os conflitos sociais e políticos em nossa própria sociedade. Andy Serkis, conhecido por seu papel como Gollum na saga Senhor dos Anéis, deu vida ao líder dos macacos, César, com uma performance de captura de movimento incrivelmente expressiva.

 

A trilogia foi concluída de forma épica, com "Planeta dos Macacos: A Guerra", mostrando o confronto final entre humanos e macacos em uma batalha pela supremacia.

 

Agora, os fãs aguardam com grande expectativa o próximo capítulo da saga com o lançamento do novo filme,, que promete explorar ainda mais esse universo rico e complexo. Com uma base sólida estabelecida pelos filmes anteriores, espera-se que ele continue essa tradição de explorar questões sociais e políticas de forma envolvente.

 

Se vocês sentiram falta do remake de 2001 dirigido por Tim Burton no texto, bom, é algo que tentamos esquecer até hoje.

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