Há um mito no país que, a primeira HQ do Brasil foi As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte, essa que foi publicado em 1869, publicado na na revista Vida Fluminense.
Porém em 13 de outubro de 1855, na revista Brasil Ilustrado, um francês que publica “O Namoro, Quadros ao vivo, por S… o Cio”, teve o objetivo de criticar os costumes da sociedade do século XIX. Essa sim, o primeiro quadrinho do Brasil.
O verdadeiro pai do quadrinho nacional é outro estrangeiro (Agostitni também não nasceu por aqui), Sébastien Auguste Sisson, nascido na França, chega ao Brasil em 1852. Trabalhou como litógrafo e caricaturista no Rio de Janeiro, onde estabeleceu seu atelier.
Sisson, foi pintor, desenhista, litógrafo e caricaturista com experiência adquirida em Paris, especializando-se em retratos. No Rio de Janeiro, fixou ateliê em diversos locais do Centro da cidade.
Trabalhou para importantes revistas ilustradas da época como “O Brasil Illustrado” e “L’Iride Italiana”.
A Exposição de História do Brasil de 1881 teve várias de suas obras expostas. Uma delas foi o Álbum do Rio de Janeiro Moderno, que continha doze cromolitografias de cenários do Rio de Janeiro. Também estava exposta a Galeria dos Brasileiros Ilustres, obra de dois volumes (1859/1861), redigida em fascículos a partir de 1857, que apresenta 90 retratos de personalidades históricas do Brasil, acompanhados por suas respectivas biografias e assinaturas.
Em O Brasil Illustrado, publicou charges que abordavam temas como reparos a obras e atos administrativos, bem como queixas contra o custo de vida, o lixo nas praias, a burocracia pública, a vida doméstica e as tramas políticas.
Em 1866, o Imperador D. Pedro II o intitulou Litógrafo Imperial. Por fim, em maio de 1882, foi nomeado Cavaleiro pela Imperial Ordem da Rosa por suas contribuições à Biblioteca Nacional.
Sisson, pouco encontrei sobre seu falecimento, somente a sua data, em, 8 de fevereiro de 1898 no Rio de Janeiro.
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