Mais um filme do diretor Wes Anderson, um dos poucos diretores que vendo 5 minutos de filme você já reconhece que é seu filme. Seja pelas cores, pela simetria ou a câmera deslizando lateralmente e pelo elenco dele, que já contam com diversos nomes que fazem parte de sua turma (Adrien Broody, Willen Dafoe, Jeff Goldblum, Jason Schwartzman, Edward Norton, Tilda Swinton, entre outros) e que conta com novos nomes em seu último filme, como Tom Hanks e Scarlett Johansson.
É uma obra diferente, pois se trata de um filme dentro de um filme, ou melhor, uma peça de teatro dentro de um filme. Mas como o próprio cartaz diz, é um filme empírico, ou seja, deve ser sentido, não entendido. Um filme que o visual vale mais que a narrativa, e todos os filmes de Wes Anderson são assim. Você fica maravilhado vendo os cenários, que são belíssimos e com uma fotografia nostálgica e efeitos visuais stop motion.
O filme não possui um protagonista efetivo, mas isso não importa pois vale a experiência. Além disso sempre é bom brincar de quem é quem no filme, pois existem grandes nomes no elenco para uma participação de segundos.
E ainda esse ano teremos um novo filme do Wes Anderson, The Wonderful Story of Henry Sugar, baseado na obra de Ronald Dahl, de A Fantástica Fábrica de Chocolates, que já é um velho conhecido do diretor, pois ele também dirigiu a animação stop motion O Fantástico Senhor Raposo.
Ah, sem spoilers, mas ache o ator brasileiro que está no filme (não vale ver os créditos finais).
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