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O último filho de Krypton

 O seu planeta estava condenado; pouco antes da destruição um bebê chamado Kal-EL, o último filho de Kripton foi mandado para a salvação. Caindo no planeta Terra, foi encontrado por um simpático casal, os Kent. Foi batizado de Clark, e foi criado como um filho. Já em sua infância mostrava-se diferente, e com seu crescimento descobriu que poderia desafiar a gravidade, que tinha uma força descomunal, era mais rápido que qualquer coisa criada na Terra; com muito amor e carinho, seus pais adotivos o ensinaram a usar e compreender seus dons. Ele jurou proteger o mundo que o adotou, usando seus dons, para defender a justiça e a paz deste mundo, se tornando assim no ‘Super – Homem’. Esta é a história do maior e popular Super – Heróis dos quadrinhos.

          

    Indago-me, sobre a vida deste herói. Por que ele faz o que faz? Quais são os seus motivos? O que leva a assumir o papel de protetor e defensor de todos? Por que ele procura sempre fazer a coisa certa? Bom esta história não passa de algo fictício, mas pode nos trazer grandes reflexões, para o nosso dia–a-dia.

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            O que um indivíduo especial, como Kal-EL /Clark Kent (Super-Homem), estará fazendo em salvar vidas, ao invés de usar seus poderes a seu benefício, como por exemplo: usar sua grandiosa força, espremendo um carvão até conseguir um diamante. Por que ele se torna um repórter do jornal, o ‘Planeta Diário’? Bom Kal-El/Clark Kent (Super-Homem), desejaria não se mostrar muito, pois qual seria a reação das pessoas em saber que ele é um extraterrestre, e que poderia derreter um carro com um olhar de raiva. Com certeza a população ficaria amedrontada com este tipo de ser. Por isso Kal-El se esconde atrás de seus óculos, se escondendo na identidade de Clark Kent, sendo um cidadão comum.
            Kal-El, sabe que ele não é daqui, não pertence a este mundo. Foi criado entre os humanos; mas, na verdade, não é um de nós. Kal-El (Super-Homem) é o único sobrevivente de sua raça. Ele é um extraterrestre, e se sente muito sozinho neste mundo, segurando este grande fardo, o seu grandioso segredo. E aí está a chave de suas atitudes heróicas. O desejo básico de pertencer, de fazer parte, é um aspecto fundamental da natureza humana, nossa necessidade de nos ligarmos aos outros é vital para o nosso bem-estar. Presumo que, mesmo sendo um extraterrestre, Kal-El sente a mesma necessidade básica de comunidade.


            Mas Kal-El, não dá as costas à sua herança alienígena, ele sabe que, só quando usa seus dons naturais da raça kriptoriana, é que se sente vivo e engajado. Só quando ele age em seu pleno potencial, em vez de se esconder por trás de um par de óculos, ele participa de verdade do mundo a sua volta. Só quando ele é abertamente kriptoniano (Super-Homem), ele pode ser também um homem da Terra, com exuberância e excelência. Quando ele vive como a pessoa que realmente é, e aplica suas distintas forças a serviço dos outros, ele assume seu lugar justo na comunidade, da qual agora ele faz parte e na qual se sente realizado. Não foi por coincidência que, quando o filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.) pretendia descobrir a raiz da felicidade, ele começou a explorar o que é viver com excelência. O Super-Homem, a seu modo, descobriu a mesma relação.
            Super-Homem ajuda quem está em perigo porque ele sente um dever moral superior, faz isso porque seus instintos induzem-no a atos de moralidade. Há uma quantidade saudável de interesse próprio nestes atos; ao ajudar os outros, Super-Homem ajuda a si mesmo, pois cumpre seu destino e sua natureza. O Super-Homem (Kal-El) é, na verdade, o indivíduo autêntico que aceita quem ele é de fato, celebrando esse verdadeiro eu e usando todos os seus poderes para o bem dos outros e de si mesmo.
            E você, se aceita como é, ou está querendo ser só beneficiado?

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