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Para o alto e além - Formação psicopedagógica sobre a utilização de quadrinhos em sala de aula

Trabalhar questões relacionadas a saúde mental tem se mostrado cada vez mais necessário no ambiente escolar e deve se pensar formas diversas para a abordagem dessas questões, que se somando às técnicas pedagógicas, possam despertar o real interesse e identificação dos alunos a qual elas se destinam.



 As histórias em quadrinhos abordam vastamente os temas de saúde mental e psicopatologia. Visando uma maneira de criar uma comunicação efetiva no ambiente escolar, a formação psicopedagógica se propõe a discorrer a respeito das possibilidades de utilização de personagens de histórias em quadrinhos para intervenções em sala de aula a respeito de saúde mental de forma geral e outros temas, como: bullying, empoderamento, resiliência, etc; conhecidas temáticas que influenciam a qualidade da saúde mental. 

Visando criar uma identificação positiva, a formação age exemplificando com passagens das HQs que mostrem a enfrentamento e/ou momento em que aparece tal adversidade pelo personagem e como ela é trabalhada no decorrer da história. Para  alguns estudiosos, há a necessidade dos mitos que se identifiquem com os indivíduos, e suas realidades. 



Por meio de exemplos de superação ou mesmo mostrando que personagens caracterizados pela sua “força” podem passar por adversidades que afetam a sua saúde mental, mostrando assim que além de existir um horizonte para resolvê-las, tais situações não diminuem o personagem e o indivíduo que se identificou, como ser. 

As possibilidades de exemplos com o fim de criar identificação e formas de enfrentamentos das adversidades utilizando as histórias em quadrinhos são diversas e a efetividade da utilização para tais fins já testadas. Trabalhar a saúde mental em sala de aula através da utilização de personagens de histórias em quadrinhos, possibilita que se tenha acesso a uma vasta fonte e exemplos e se aborde o tema pela perspectiva de personagens com características e traços com as quais os alunos possam criar uma identificação.


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REFERENCIAS

BONOMI, Tomás Moraes Abreu. LOTUFO, Neto F. Psicopatologia nas histórias em quadrinhos e cartoons. História Da Arte. Rev Psiq Clín. 2010;37(6):291-5

 CALAZANS, Flávio. História Em Quadrinhos na Escola. São Paulo: Paulus, 2005.

 CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. 29.ed. São Paulo: Palas Athena, 2012.

 MORRISON, Grant. Superdeuses. São Paulo: Seoman, 2012.

 NASCIMENTO, Ladislau Ribeiro do. Promovendo tutores de resiliência: Relatos de uma experiência com educadoras em uma “Casa – Abrigo”. XIV Encontro Nacional da ABRAPSO. 2007.

 NETO, Elydio dos Santos; Marta Regina Paulo da. Histórias em quadrinhos & educação. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo,2011.

 VERGUEIRO, Waldomiro; RAMOS, Paulo. Quadrinhos na educação: da rejeição a prática. São Paulo: Contexto, 2009.

 VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos uma “alfabetização” necessária. In: VERGUEIRO, Waldomiro; Rama, Ângela. (org.) Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. 2ed. São Paulo: Contexto,2015.

 WALSH, F. Fortalecendo a resiliência familiar. São Paulo: Editora Roca, 2005.

 WESCHENFELDER, Gelson. Homens de Aço? Os super-heróis como tutores de resiliência. Curitiba: Appris, 2020.

 WESCHENFELDER, Gelson. Os super-heróis das histórias em quadrinhos como recursos para a promoção de resiliência para crianças e adolescente em situação de risco. Tese, Unilasalle, 2017.

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