Trabalhar questões relacionadas a saúde mental tem se mostrado cada vez mais necessário no ambiente escolar e deve se pensar formas diversas para a abordagem dessas questões, que se somando às técnicas pedagógicas, possam despertar o real interesse e identificação dos alunos a qual elas se destinam.
As histórias em quadrinhos abordam vastamente os temas de saúde mental e psicopatologia. Visando uma maneira de criar uma comunicação efetiva no ambiente escolar, a formação psicopedagógica se propõe a discorrer a respeito das possibilidades de utilização de personagens de histórias em quadrinhos para intervenções em sala de aula a respeito de saúde mental de forma geral e outros temas, como: bullying, empoderamento, resiliência, etc; conhecidas temáticas que influenciam a qualidade da saúde mental.
Visando criar uma identificação positiva, a formação age exemplificando com passagens das HQs que mostrem a enfrentamento e/ou momento em que aparece tal adversidade pelo personagem e como ela é trabalhada no decorrer da história. Para alguns estudiosos, há a necessidade dos mitos que se identifiquem com os indivíduos, e suas realidades.
Por meio de exemplos de superação ou mesmo mostrando que personagens caracterizados pela sua “força” podem passar por adversidades que afetam a sua saúde mental, mostrando assim que além de existir um horizonte para resolvê-las, tais situações não diminuem o personagem e o indivíduo que se identificou, como ser.
As possibilidades de exemplos com o fim de criar identificação e formas de enfrentamentos das adversidades utilizando as histórias em quadrinhos são diversas e a efetividade da utilização para tais fins já testadas. Trabalhar a saúde mental em sala de aula através da utilização de personagens de histórias em quadrinhos, possibilita que se tenha acesso a uma vasta fonte e exemplos e se aborde o tema pela perspectiva de personagens com características e traços com as quais os alunos possam criar uma identificação.
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REFERENCIAS
BONOMI, Tomás Moraes Abreu. LOTUFO, Neto F. Psicopatologia
nas histórias em quadrinhos e cartoons. História Da Arte. Rev Psiq Clín.
2010;37(6):291-5
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